{arquivo}A campanha do ex-governador José Maranhão como candidato à Prefeitura de João Pessoa apresentou neste domingo chuvoso uma ação de campo, a partir da praia de Tambaú, símbolo maior da orla seguida de Cabo Branco e Manaíra, tendo como astros políticos o senador Vital Filho, presidente da CPI do Cachoeira e da Comissão e da Orçamento de Orçamento do Senado, bem como do prefeito de Campina, Veneziano Vital.
O fato ganhou o mundo e o site do senador fazendo loas e boas da performance de Maranhão na pesquisa do Ipesp.
Longe de querer entender ou praticar as lições básicas de campanha, mesmo reconhecendo a figura transoceânica de Vital Filho, haveremos de indagar/refletir sobre a ausência das lideranças de João Pessoa ( vereadores Fernando Milanez, Mangueira, deputados Manoel Júnior, Gervásio Maia Filho, Trocolly Junior) – todos muito bem votados na Capital, mas ausentes da mobilização.
Não se trata de xenofobia nem tratamento desigual à quem tem valor. Mas, para os analistas de plantão, o que agregam de valor eleitoral (não de simbologia) o discurso do senador e do prefeito mais do que dos que são mais votados na cidade?
Guardadas as proporções, é o mesmo que levar Maranhão para pedir voto no Alto Branco nesta fase da campanha. Ambos, na posição relativa e inversa do que representam o ex-governador, o senador e o prefeito Veneziano, surtem mesmo efeito numa fase mais na frente,quando tudo está arrumado e precisa-se de prestigio, mas neste momento, não.
Na prática, as presenças do senador e do prefeito revelam cumplicidade deles com a campanha de Maranhão, renovam laços para as pretensões do Cabeludo, mas nada funcionou nem funcionará de concreto eleitoralmente nesta fase porque uma coisa é votar para senador, outra é precisar ter os candidatos a vereador da cidade e estes estarem distantes, muito distantes.
Ao que parece, tem equivoco de encaminhamento e visão de campanha.
O APELO É DE PROXIMIDADE
Diferentemente das campanhas majoritárias para Governo e Senado, na disputa municipal vence quem chega mais perto das camadas sociais distintas na ponta – estas representadas pelos candidatos a vereador.
O candidato Maranhão precisa fazer o mesmo que fazia no plano estadual com os prefeitos. Agora é diferente.
ÚLTIMA
“Quem tem um não tem nenhum…”