O ex-governador do Rio, César Maia, é sem duvidas entre tantos lideres e intelectuais do País quem se destaca pela forma cirúrgica de interpretar indicadores sociais e econômicos, como se dá neste momento quando estamos reproduzindo dados apresentados por ele, depois de obtê-los no Ministério da Saúde, apontando que a privatização da Saúde não está resolvendo o drama assistencial, isto é, piorou mais ainda o nível de atendimento à sociedade.
Para ser sincero e justo, o Portal WSCOM (leia-se o competente Editor Marcos Weric) já havia apresentado os índices mas sem a profundidade de César Maia, desde a muito com leitores importantes, especialmente no nosso Estado.
Neste particular, infelizmente, tanto o Estado da Paraíba quanto a cidade de João Pessoa se apresentam no ranking nacional entre os piores.
Eis, a seguir, os dados apresentados pelo Ministério da Saúde:
2. ESTADOS! “IDSUS-2012”: S. Catarina 6,29 Paraná 6,23 Rio Grande do Sul 5,90 Minas Gerais 5,87 Espírito Santo 5,79 Tocantins 5,78 S. Paulo 5,77 Mato Grosso do Sul 5,64 Roraima 5,62 Acre 5,44 Alagoas 5,43 Rio Grande do Norte 5,42 Bahia 5,39 Sergipe 5,36 Piauí 5,34 Pernambuco 5,29 Goiás 5,26 Maranhão 5,20 Ceará 5,14 DF 5,09 Mato Grosso 5,08 Amapá 5,05 Amazonas 5,03 Paraíba 5,00 Estado do Rio de Janeiro 4,58 Rondônia 4,49 Pará 4,10.
3. CAPITAIS. “IDSUS-2012”: Vitória 7,08 Curitiba 6,96 Florianópolis 6,67 Porto Alegre 6,51 Goiânia 6,48 Belo Horizonte 6,40 Palmas 6,31 São Paulo 6,21 Campo Grande 6,00 São Luís 5,94 Recife 5,91 Natal 5,90 Salvador 5,87 Boa Vista 5,76 Teresina 5,62 Manaus 5,58 Rio Branco 5,56 Cuiabá e Aracajú 5,55 Porto Velho 5,51 João Pessoa 5,33 Fortaleza 5,18 Macapá 5,10 Brasília 5,09 Maceió 5,04 Belém 4,57 RIO 4,33 .
Como se vê, não se trata de avaliação política pessoal mas a constatação visível de que o modelo de privatização adotado pelo Governo Ricardo Coutinho e Luciano Agra atendendo interesses até hoje inconfessos tem levado, sobretudo os mais humildes, a um nível de má qualidade assistencial, inconcebível para quem anunciava tempos de Paraiso social, ultimamente transformado em Inferno humano.
Mais uma vez: felizmente o Ministério Público do trabalho ( e não quem devidamente, o MP estadual) age com zelo para reparar esse estado de coisas.
A sociedade exige solução.
ÚLTIMA
“Esses moços/ pobres moços/
ah se soubessem o que sei…”