Festa, Trabalho e Pão…

{arquivo}A propósito das declarações do governador Ricardo Coutinho de assumir que não vai apoiar festas nem carnaval, a exemplo do que fizeram outros governos, recebo a contribuição de uma das mais outrora engajadas militantes pró RC, hoje afastada do grupo e movimento. Leiamos com atenção.

“A internet de fato, não é uma rede de máquinas interligadas. É uma rede de pessoas, no maior exercício humano de liberdade de expressão já posto em prática. E redes, desde tempos mais remotos, servem também pra arrastar. Pro fundo, ou pro raso.
Mar adentro e infinito à fora.

O que observamos, nesse momento, à luz de vários faróis, nesse pronunciamento do Governador da Paraíba é um pescador enclausurado na própria rede por querer ser dono do barco, dos companheiros de pesca, dos peixes, do mar… É como se Noé quisesse, ser o barco, os bichos e o próprio dilúvio.

Eleito em pleitos majoritários como o “pai dos artistas talentosos desprotegidos” e com CD produzido como peça de campanha teve uma coletânea dos melhores e mais influentes ou reconhecidos artistas da terra.

Ricardo farrapou e o show só estava começando. Tratar com indiferença, como vem fazendo a categoria de produtores de cultura e entretenimento , é decepcionante. O projeto exuberante de apoio, fomento, e mobilização a produção cultural, conseguiu ser mais desastroso do que desenhara os esforços medíocres de outras gestões.

Um governo que sequer dialogou até hoje com a produção cultural de Campina Grande, centro importante da produção de cultura e conhecimentos no estado tratando as iniciativas advindas daquela cidade com desdém e desrespeito.

O governador não pode dizer que o estado não dispõe de dinheiro para apoio a festa e pão. Festa, gera trabalho senhor governador, gera economia em cadeia solidária. Mobiliza lugares, pessoas, tradições, patrimônios imateriais como aquele (Muriçocas doMiramar), que foi a azeitona da vossa empada em eleições passadas. Gera idéias, ideais, liberdades, carnavais…

Os recursos aplicados pela Funjope em festas de ruas, shows, etc, no intuito de mobilizar a campanha do governo ora instalado supera a casa dos milhões de reais, contando de reveilon em diante.

Portanto, o Ministério Publico não se interessou por averiguar porque a concentração de grandes levas de recursos em ano eleitoral nas festas, quais, o atual Governo repudia tomando por desimportante, desmerecedora de crédito ou atenção.

A onda que balança a rede vai abrir buracos e muitos peixinhos e tubarões podem achar que a melhor festa em outra praia talvez seja mais sincera e animada. Se existisse de fato uma politica cultural, como foi enfaticamente prometida, mesmo que do tamanho de uma piaba, animaria pelo menos a barca que vinha trazendo o povo pra liberdade que se conquista… “

Mas, não, como sempre alardeou o genial Vital Farias – “o real e a fantasia se separam no final”.

EM TEMPO – Concordo integralmente com a ativista, mas voltarei ao assunto com outros dados, desde quando o vereador Tavinho Santos cedeu a Lei da Cultura, através de projeto de sua autoria, para que ela fosse repassada e contemplasse o então vereador engajado em favor da Cultura. Depois, quando cresceu, ele deu as costas ao movimento que o ajudou a ser do tamanho que está desmontando.

ÚLTIMA

“Você que inventou a tristeza/
ora tenha a fineza /de desinventar…”

 

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