{arquivo}RECIFE – Impressiona –me o quanto Pernambuco – ou seja, a sua elite política e econômica –, está preparada para os grandes debates que suscitem perspectivas de mais crescimento do Estado visando também reduzir, sobretudo, o nível de pobreza de seu povo.
Nos encontros que tenho mantido desde a manhã desta quarta-feira, a partir dos exímios economistas da CEPLAN liderados pela economista Tânia Barcellar, da mesma forma que com outros atores da vida política deste Estado/Nação, a minha impressão é de que só mesmo vindo conviver mais com Pernambuco poderemos dar um salto mais adiante do que já foi dado.
Ainda hoje, chamou-me muito a atenção o gesto do governador Eduardo Campos nas suas avaliações de presente e passado, sem falar na perspectiva de futuro. Mas, dentro tantos aspectos abordados, um me tocou demais porque é o oposto do que acontece na Paraíba.
Pois bem, Eduardo Campos tem dito com todas as letras para todos quantos queiram ouvir, que reconhece: para chegar onde chegou, foi preciso que a gestão de Jarbas Vasconcelos tenha sido de muita qualidade. É assim que se faz, porque é indispensável admitir e reconhecer o valor de quem os tem. E nos falta no sol paraibano, porque a humildade e o reconhecimento anda distantes.
Conversa de futuro
Depois de horas de conversa com Tânia Barcellar entremeada com outros entendimentos com a cúpula de economistas da CEPLAN saio convencido de que Pernambuco vive momentos de ascensão porque tem gente civilizada, educada, politizada e que sabe planejar. Nada sai à toa. É tanto que flagrei uma reunião fundamental para os destinos de SUAPE.
Mas com Tânia conversamos sobre inúmeros projetos comuns, sempre com sua avaliação critica de que estamos produzindo a mais importante revista com abordagem sobre o Brasil pela ótica do Nordeste.
– Fico feliz e orgulhosa porque conheço a Revista NORDESTE desde quando era um projeto e hoje se apresenta como uma realidade vitoriosa com muito caminho à frente para gerar os valores de que os estados do Nordeste e o Brasil precisam – afirmou ela.
Noutro momento declarou: “Mas você precisa mudar de plataforma vindo para Recife, onde os projetos fluem sem a pequenez de sua aldeia original que, pelo que vejo, não tem jeito enquanto continuar a política de intriga sem fim”.
Palavra e provocação feitas,compromisso assumido: vou estar em Recife.
A política de Pitbulls
Enquanto discutia programas, projetos e ações no Nordeste em João Pessoa o Secretário de Comunicação do Estado, Nonato Bandeira, acionava seus Pitbulls de aluguel para atacar a minha pessoa pelos simples fato de ter defendido profissionais de comunicação do Estado, como Hélder Moura, e todos os demitidos ano passado por determinação do Sr Secretário, embora ele não assuma.
Nonato tem apresentado ao longo dos últimos anos uma faceta que a maioria desconhecia: é mau, pensa e age com Dinheiro Público promovendo a maldade para ferir colegas de profissão em nome de uma política de Governo que não quer a paz entre as pessoas e detesta contra-ponto{arquivo}.
Mas ele precisa assumir suas verdades e encarar os debates cara a cara, sem usar seus tantos Pitbulls, porque um dia – se a onda mudar – eles vão mordê-lo porque não sabem o valor do humanismo e estão longe do que se chama Ética. Para que tanta agressão desnecessária se um dia tudo passa – e quando isso chegar – quero ver como o Sr Secretário vai olhar nos olhos dos profissionais da Imprensa!
Recuso-me ao debate grosseiro, pequeno e babado, mas topo em qualquer dia, hora e local a discussão sincera, profunda, baseada em fatos e a história de cada um relevando o histórico de cada um. Sugiro até que seja na API.
Por fim, devo lembrar que não arredarei o pé de defender a Liberdade de Expressão, me insurgirei contra todas as perseguições sem a baixeza da Política de patrulhamento repleta de maldade porque cada um dá o que tem – no meu caso, a contribuição será a eterna vigilância reconhecendo publicamente tudo o que o Governo apresentar de Positivo.
Por isso, aos maus, que cada um colha o que planta.
Voltaremos ao assunto.
A lavra pernambucana
No Café Braz, em Recife, acabo me reencontrando com Amin Steph – um dos mais preparados Multimidias do Brasil, que sem saber de nada me passou num papel um trecho da canção de Jardes Macalé, que diz:
“Desculpe a paz que lhe roubei/ E o futuro esperado que nunca lhe dei/ é impossivel levar um barco sem temporais”.
Grande Amin.
ÚLTIMA
“Os cães ladram/ e a caravana passa…”