O governador do Estado ocupou espaços generosos na mídia do Alto Sertão expondo sua decisão de governar para a grande maioria dos paraibanos e não apenas para o funcionalismo estadual.
De fato, ele tem razão quando conceitua que a máquina administrativa tem a missão precípua de trabalhar para o conjunto da sociedade.
Mas, em que pese o conceito em si, o governador tem gerado postura contraditória ao adotar como premissa de governo a radicalidade de não sentar à mesa de negociação com os servidores estaduais, quando estes ameaçados direitos adquiridos.
Ao invés do diálogo, o governador que foi ungido dos movimentos sociais, parte para o confronto e a tentativa de desmoralização das ações dos funcionários do Estado, especialmente os que estão em greve (vide a categoria do Fisco).
Embora esteja correto em priorizar as grandes ações da sociedade, o governo se contradiz quando sequer adota as decisões legais – no caso do Fisco isso também se efetiva –, como das demais categorias que tiveram os seus PCCRs aprovados pelo Legislativo e posto em prática pelos governos anteriores, mas que o atual governo insiste em não querer adotar em nome de equilíbrios fiscal.
O Governo insiste no confronto, ao invés da negociação, e esta postura é má conselheira criando estragos difíceis de serem superados.
Independentemente, está evidente que a legalidade e a práxis democrática precisam ser condutora dos processos porque o contrário é retrocesso não recomendável.
Umas & Outras
…O tempo é de rejuvenescimento, depois de muita apreensão para pessoas como o Pastor Joao Filho e Odésio Medeiros, ambos cirurgiados recentemente em João Pessoa. Passam bem, muito bem.
…Quem também se recupera depois de uma pneumonia é o executivo Lafaiete Coutinho.
…O ex-governador Ronaldo Cunha Lima embarca nesta segunda-feira para Brasília, onde vai à posse do filho, também ex-governador Cássio.
ÚLTIMA
“De que é feito/ afinal/
Este seu coração…”