Embora seja evidente a existência de ação continuada da Oposição em buscar gerar desgastes permanentes para o governador Ricardo Coutinho nos seis meses de Governo ou, dar evidência a um clima de crise nesse patamar, há quem considere e faça análise diferente dos “agourentos” quanto ao futuro político da atual gestão e do próprio governador.
Um especialista em Mídia, residente em Salvador e conhecedor dos meandros das disputas nos diversos estados, disse em longa conversa conosco nesta sexta-feira que o nível de desgaste do governador pelas medidas amargas adotadas no inicio de gestão não significa perpetuar-se sempre, como projeta a Oposição.
Ele parte de uma lógica econômica, também de gestão para admitir novo tempo daqui em diante para Ricardo, a partir do equilíbrio fiscal e do volume de recursos – de longe ele já projetava mais de R$ 1 bi nos cofres para deslanchar em obras e ações – neste ultimo caso atraindo para perto dos descontentes da política.
Esta é a lógica também defendida por atores estaduais, como o Secretário Ricardo Coutinho (o homem do PAC), que advoga a tese de que é uma questão apenas de dias para o governador retomar sua popularidade quando as obras estiverem concluídas em curto e médio prazos.
Para Barbosa, o nível de desgastes dos primeiros meses já não se apresenta no mesmo patamar e, ao contrário, as projeções de recursos em “caixa própria” mais os projetos do PAC devem reforçar o inicio de uma nova fase, que projeta como promissora.