{arquivo}O Brasil, de fato, credenciou – se definitivamente no mercado financeiro internacional e é o principal alvo dos portugueses, agora enfrentando uma grave crise econômica, por conta das possibilidades de negócios possibilitados pela nação brasileira, em especial o Nordeste – seguramente um foco predileto dos investidores da terra de Camões, como pude atestar em muitos diálogos tidos com Lisboa e outras regiões lusitanas.
Diferentemente de outros momentos em que, da mesma forma me apresentava como brasileiro, agora esta condição antes mal tratada passou a ser passaporte de tratamento especial como nunca se viu, exatamente pelo novo status que o Brasil conquistou economicamente.
Do Primeiro Ministro, Pedro Passos Coelho, à maioria de seus Ministros, além de empresários de diversos setores de Portugal ouvimos relatos de natureza objetiva na direção de se buscar maior aproximação de negócios, inclusive culturais com o Brasil, especialmente – repito, o Nordeste.
O Primeiro Ministro, por exemplo, passou parte de seu tempo na conversa conosco expondo um olhar atencioso com o futuro das relações diplomáticas e de negócios com o Nordeste, região que ele considera em fase ascendente no Brasil e alvo de suas atenções durante sua gestão.
Pelo que deixaram transparecer é apenas uma questão de tempo a deflagração dos entendimentos oficiais de Portugal com os vários estados nordestinos, embora no campo da iniciativa privada muitas ações já estão sendo desenvolvidas atraindo capital português, sobretudo nas áreas de TI, Telecomunicações, hotelaria e ramo imobiliário.
A Paraíba é foco também mas muito abaixo dos negócios em tabulação noutros estados por diversos fatores, entre os quais a pouca ousadia de ampliar os entendimentos na direção de atratividade de investimentos mútuos.
Outro momento de ampliação
Ter estado na posse do Primeiro Ministro de Portugal, Passos Coelho, como único empresário de comunicação do Brasil mais do que orgulho significou a ampliação da responsabilidade para manter e ampliar os entendimentos com a sociedade portuguesa, em especial o setor produtivo.
Durante quatro dias, somente não ampliado por compromissos nossos em João Pessoa nesta sexta-feira, podemos trocar muitas experiências. Ficamos, contudo, impressionados com a alta aceitação da Revista NORDESTE nos ambientes e nas pessoas às quais tiveram acesso à publicação.
Em síntese, prova que de fato o muito está globalizado e muita coisa boa poderá se efetivar nos próximos tempos.
É caminho inverso dos descobridores de Portugal.
ÚLTIMA
“Ah! essa terra ainda vai cumprir seu ideal/
Ainda vai se transformar num imenso Portugal…”