Efraim peita e questiona Duda




O senador Efraim Morais decidiu retomar a luta por uma das duas vagas no Senado Federal. Antes de embarcar para Brasília nesta segunda-feira, ele se reuniu com sua ‘tropa de choque’ e decidiu tomar uma série de providências.

A primeira delas, sob inspiração do ex-vice-governador José Lacerda Neto, implica na elaboração e anúncio na próxima semana de um Manifesto com a previsão de 100 assinaturas de prefeitos.

A lógica do senador é dar musculatura à sua campanha, mesmo enfrentando a resistência do Coletivo ligado ao pre-candidato Ricardo Coutinho somado ultimamente à fala do marqueteiro Duda Mendonça propondo sua renúncia. Efraim acha que com esse reforço poderá superar a ‘onda’ ainda na direção de tirá-lo do páreo, algo que ele diz inexistir, qualquer que seja o cenário

Depois de muito refletir, Efraim convenceu-se de que as críticas e campanha na mídia em face da contratação das irmãs em seu Gabinete não produziram efeito nem na sua nem na de RC, conforme pesquisas que diz possuir, porque atribui a queda do seu candidato ao Governo a outros fatores e não ao DEM.

Efraim pega ainda dados de 2002, 2006 e os compara com 2010 mostrando, segundo sua ótica, que ele só fez somar votos para RC enquanto na Capital a votação prevista atualmente é a mesma de 2002 logo deduz que o pre-candidato é quem não está ajudando, ao contrário, dos números revelados no Interior.

Na prática, Efraim resolveu peitar o Coletivo de RC e o marqueteiro Duda Mendonça em cima de números – menos de ilações – que considera apenas conceitual e abstrato, quando os apoios reais que trouxe para Ricardo sinalizam  diante de um quadro de disputa forte a perspectiva de mais somar do que diminuir, como intui e defende o famoso publicitário baiano.

Em síntese, a partir de agora Efraim vai sair do casulo e enfrentar seja quem for no debate aberto. Antes, como se sabe, precisará conquistar até quarta-feira que vem o aval de Ricardo, do tal Coletivo e de Duda – todos relutantes.

Seja como for, disse o senador, ele não abre nem para um trem carregado de dinamite – diz a síntese da filosofia popular do bairro da Torre.

Mais criticas a Duda I

A campanha de Efraim está convencida que parte da resistência de Duda se deve ao fato dele não ter se engajado no pagamento de parte do contrato milionário proposta pelo marqueteiro preferindo ter a MIX como condutora de sua campanha de marketing.

– Era um volume muito alto – comentou Alta Fonte.

Mais criticas a Duda II

Tem mais problema, disse a Fonte: “a campanha de Duda feita para Ricardo é comandada por um argentino e um chileno”.

Não há nada demais, entretanto, alguns elementos deixaram a campanha de Efraim em “orelha em pé”, desconfiada diante de um comentário / pergunta feita pelo argentino no Hotel Faraó, no Cabo Branco, dias atrás:

– João Pessoa, aqui na Paraiba, ficar perto do Maranhão?

A turma de Efraim nem precisou responder para gerar o conceito de preocupação com os rumos da campanha.

Fogo amigo

A campanha de Efraim está preocupada ainda porque já identificou a origem e os personagens geradores de informações contrárias à sua candidatura.

Confirmando tal condição oriunda próxima do pre-candidato, diz que agindo assim estão criando problemas em nivel até então não existentes porque considerava adversários apenas os que estão na outra candidatura ao Governo.

Por isso, estão dispostos a enfrentar o que consideram complô amigo.

ULTIMA

“O olho que existe/ é o que vê…”

 

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