Causas e efeitos da nova pesquisa VOX Populis

Os números apresentados pelo instituto VOX Populis neste sábado, em trabalho produzido para a BAND, revelam pela primeira vez no atual processo pré-eleitoral em curso a virada na preferência eleitoral para a corrida presidencial, agora tendo a pré-candidata Dilma à frente do ex-governador José Serra.

A rigor, se tomado por base o conjunto das pesquisas dos principais institutos do Centro Sul, os números de agora significam um estágio esperado, exceto quando se insere neste contexto a postura do Datafolha insurgindo contra essa tendência captada em pesquisas anteriores.

Entendamos: se comparado a média dos números anteriores da maioria das pesquisas apontando o crescimento gradativo de Dilma diante da queda de Serra chegar a este sábado de maio com a virada pró petista é algo assimilável como tendência de processo continuado.

Aliás, os números de agora vão colocar o Datafolha em xeque, melhor dizendo, já está em xeque num processo de maior acompanhamento sobre o que apresentará na próxima aferição circunstancial, ou seja, se se alia aos dados dos demais institutos ou se insiste em contestar a maioria afetando seu maior patrimônio, a credibilidade.

Se reparar direito, o fenômeno de Dilma é condição somente possível porque o Brasil tem um presidente com alto indice de aprovação de governo e, por conseguinte, forte influência no processo eleitoral, portanto, quanto mais Lula apresentar a petista como sua candidata, mais ela tenderá a crescer porque, em tese, o eleitorado brasileiro sinaliza que não está interessado em mudança de rumo da conduta política do País.

O contexto não significa demérito diante da competência reconhecida de Serra, entretanto está evidente que o brasileiro anda satisfeito com a vida gerada nos anos de Lula/PT, portanto, não será nenhuma novidade se nas próximas aferições continuarem números de crescimento gradativo da Dilma.

Em síntese, a conduta da Oposição e de parte da elite nacional de gerar preconceito e critica contundente contra Dilma em nada está afetando a tendência do eleitorado, por isso algumas grandes estruturas de poder a partir de São Paulo – Rio, inconformadas com o ‘status quo’, podem até ampliar o grau de ataque à candidatura e ao PT, mas está claro que o eleitor brasileiro já optou em não mudar o rumo na direção do futuro.

Em síntese, só uma catástrofe muda essa tendência, mas nada incita nessa direção.

 

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