O silêncio estranho do PT

A série de fatos promovidos nos últimos dias pelas lideranças políticas do Estado deu muita evidência ao PSDB – sobretudo ao impasse entre Cássio e Cícero sobre o futuro do partido em 2010; abriu espaços para o governador Maranhão e o prefeito Ricardo Coutinho mas, estranhamente, quem mais tem se silenciado na conjuntura é o Partido dos Trabalhadores.

Ali ou acolá o vice-governador Luciano Cartaxo trouxe algumas avaliações, Anselmo idem, mas sem reproduzir para fora uma ação articulada como a inserir o PT no debate principal da sucessão de 2010 por tudo o que representa.

Para quem tem o DNA do PT forjado no debate intenso, o silêncio dos últimos dias não combina com sua história de lutas.

Aliás, mais dia menos dia o Partido vai precisar se posicionar melhor sobre quem vai apoiar para Governo e Senado, mesmo levando em conta que o PT já tem aliança com o governador Maranhão até por participar da gestão estadual – isso é forte indicativo – diante de uma facção interna ainda relutando no apoio a Ricardo, o que fará como preconizam membros dessas tendências atualmente minoritárias.

Mas, afinal, o PT vai disputar mesmo que cargo? Buscará a reeleição de Luciano Cartaxo; tentará uma vaga no Senado, etc., enfim o que fará?

Seja como for, ou o PT se movimenta forte na perspectiva de participar das discussões de futuro, sobretudo na participação das propostas de futuro para o Estado, ou tenderá a ficar como sendo partido de segunda categoria – o que não combina com a legenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Precisa, enfim, reaquecer.

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