RIO DE JANEIRO – A fala do prefeito Ricardo Coutinho, pré-candidato ao Governo pelo PSB com apoio do ex-governador Cássio Cunha Lima e o senador Efraim Morais (DEM), de que vai votar para presidente em Ciro Gomes ou Dilma soou como um balde de água fria nos tucanos / ricardistas mais exaltados, porque estes queriam mesmo o exagero.
Qualquer revelação diferente do que Ricardo produziu seria seu atestado de burrice, algo que passa longe por não sê-lo levando em conta ainda seu histórico. O pré-candidato fez o óbvio e com isso possibilitou dois palanques dos aliados de Lula na Paraiba criando desdobramentos no seio tucano.
Mesmo que haja acordo tácito do ex-governador Cássio com a cúpula tucana, a declaração de Ricardo promove um cenário favorável ao projeto de Cícero se manter candidato ao governo sob argumento básico de que Serra precisa de fato de um palanque no Estado.
Isto é óbvio demais para qualquer contestação.
Se isso é verdade, a expectativa agora se volta sobre como a cúpula nacional tucana fará porque será inadmissível a inexistência de espaço / palanque para Serra, embora Cássio seja uma voz importante de apoiamento; mas não é tudo.
O fato é que a declaração de Ricardo frustrou também os aliados do governador Maranhão que torciam por uma aproximação mais efetiva de RC com Serra deixando o terreno pro Lula e Dilma desocupado e sem divisões com outros nomes.
Vai ter desdobramento, isto sim, no PSDB cujo cenário fortalece Ciço, o ex-menino de lombriga lá de São José de Piranhas tratado no Piauí depois virado doutor.
Aguardemos.
Para anotar
O nome de Campina Grande a ser apresentado pelo prefeito Veneziano Vital para compor a chapa do governador Maranhão será o do deputado federal Vital Filho.
Pesquisas e estudos têm animado a família/grupo.
Tem mais: não adianta pensar em Vené ou Ana Cláudia, porque o nome escolhido por ele é mesmo Vitalzinho.
Quem viver, verá.
Lindberg, futuro senador do Rio
Quem diria: a Paraiba tem um filho ilustre com forte possibilidade de transformar em senador da República pelo estado do Rio de Janeiro e, quem sabe mais na frente, governador.
No meio da semana, estive com Lindberg no CCBB (lugar de despachos do presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef) antes dele entrar na reunião com o líder petista e o governador Sergio Cabral fechando sua candidatura ao Senado, e não mais ao governo em 2010.
Lindberg anda empolgado pra lá de Marrakesch.
De tudo, só falta mesmo é a presença do pai Lindberg Farias nome imponencial das grandes lutas acadêmicas, democráticas e médicas, mas tragado pela fatalidade dos que são chamados mais cedo para o Reino dos Céus.
Ficou Ana Maria e os meninos (irmãos) para dar o sustento espiritual/ familiar e moral de que sempre precisa no enfrentamento dos caras feias do Rio.
Ágape de luxo
Poucos são os chamados, mas Chiquinho e Maria Emilia costumam caprichar nas reuniões sociais no Cabo Branco, Rio ou Miami vai depender do que der na telha, como se diz na Torrelândia, para comemorar a vida, tão fundamental.
Ontem, além da anfitriã, espécie de estandarte da categoria máxima no estado e o anfitrião distinto Chiquinho Evangelista, pontificaram figuras como Renata Arruda, Aparecida e Lafaiete Coutinho, sempre muito bem atualizado e expert em desenvolvimento.
Última
Alguém me avisou/
Preu pisar nesse chão devagarzinho…