CAMPINA GRANDE – Bastou um tempo curto de conversa com o presidente da FUNASA, Daniel Fortes, para compreender que os investimentos do Governo Federal na área de saneamento básico é foco determinante com resultados impressionantes na melhoria da vida das pessoas mais pobres, entretanto, só não é maior porque as estruturas de Poder advindos do Sul e Sudeste impedem a ampliação dos recursos.
O caso merece atenção porque é exatamente no Nordeste onde os problemas de saúde se multiplicam em face da ainda precária estrutura de saneamento, mesmo sendo indispensável reconhecer que nos últimos anos muita coisa de força e resultados positivos têm acontecido.
São obras enterradas, que não apresentam placas, mas são fundamentais para a melhoria da vida das pessoas, por isso a Paraíba está dentro de um contexto de respostas positivas, sintetizou.
Mas, retomando a pressão contrária à expansão dois investimentos no saneamento do Nordeste, certamente que a classe política nordestina precisa reagir e reverter essa condição.
Quanto à Campina Grande, onde recebeu o titulo de Cidadania, Daniel Fortes lembrou, diante da disputa existente entre a cidade e Caruaru nos festejos juninos, que a concorrência saiu do arraial e na atualidade não foi São João nem Santo Antonio, nem São Pedro, e sim São João da Mata,distrito de Campina, o local onde as obras de esgotamento sanitário estão em ritmo tão acelerado quanto do forró.
A obra, segundo ele, que beneficiará cerca de 14 mil pessoas está orçada em R$ 7 milhoes dos quais 5,5 milhões referem-se ao investimento da Funasa e 1,5 milhão a emendas parlamentares. Dos 5,5 milhões cerca de 3,8 milhoes já foram executados.
Trocando em miúdos, a Funasa tem modificado a realidade social e reduzido problemas sérios de saúde com a ação efetiva do saneamento básico, por isso essa luta precisa ser mantida pela classe política e por todos os que têm compromisso com melhor tratamento, sobretudo às pessoas mais pobres.
