Embora as especulações, em alguns casos muito férteis de imaginação e nenhuma densidade real, estivessem projetando vários cenários políticos para o futuro do ex-governador Cássio Cunha Lima o que ele produziu nesta quarta-feira, em entrevista coletiva na sede da API, pode-se encarar como o óbvio ululante, ou seja, manteve a conduta natural, sobretudo pela condição de principal líder da Oposição no Estado.
Três outros aspectos chamaram a atenção: 1) defende a candidatura do senador Cícero Lucena ao Governo; 2) quer e buscará a unidade das oposições inserindo no contexto o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, que precisa assumir a condição de candidato; 3) acha desperdício de tempo trazer para 2009 a antecipação da disputa de 2010 por isso também defende a construção de um projeto de desenvolvimento para o Estado.
As opções agora analisadas pela Coluna estão dentro de um espectro político adequado ao formato e conduta política de Cássio neste momento porque deixar o PSDB neste momento seria criar incertezas num projeto de vida partidária, onde pontua a possibilidade da legenda fazer o sucessor de Lula.
Há outros fatores, mas vingou a condição de manter no ninho tucano depois que a cúpula nacional assegurou que o partido na Paraiba pode não ter candidato ao Governo se houver possibilidade de alguma composição de êxito garantindo o palanque de Serra ou Aécio.
Na prática, Cássio defende a candidatura de Cícero, mas se ela não se embalar e não se viabilizar eleitoralmente, o PSDB poderá abrir mão da cabeça-de-chapa para se compor com Ricardo Coutinho.
Em síntese, a montanha pariu um rato.
Discurso critico demais
Na fala inicial aos jornalistas, ficou evidente que Cássio atrai para si a condição de maior e mais combativo líder de Oposição ao governo Maranhão.
O tempo todo, quando de suas análises, foi de críticas fortes ao desempenho do Governo do Estado, especialmente na Segurança e Saúde considerados por em grave situação.
Última
É pau/ é pedra/ é o fim do caminho…
