Maranhão e a desarmonia que periga

A semana recém finda permitiu a inserção de uma análise serena, mesmo superficial da Coluna, apontando para a existência de um clima desarmonioso dentro do Governo Maranhão – algo comum que, de sorte, sempre acontece nos governos.

Até o domingo, o governador José Maranhão não passou recibo, isto é, não quis dar importância ao que, mais cedo ou mais tarde terá de encarar e agir, antes que se torne crise de alta turbulência.

Possa ser também, que a exemplo do que acontece nas Cortes de Poder ninguém tenha tido a sensatez, mais do que coragem, para advertir o governador de que a sua equipe não está produzindo na velocidade precisa para fazer frente às etapas políticas externas.

Só foi abordar o assunto em Coluna, semana passada, para chover de informações novas, todas apontando para existência de grupos em formação dentro do governo projetando a urgente necessidade de interferência do próprio governador porque a manutenção das criticas internas – também externas – ao desempenho de vários auxiliares tem ampliado em índice já preocupante.

Há, ainda, o entendimento em formação de que sem um núcleo de discussão e projeção de atitudes e políticas em torno de Maranhão, como é comum acontecer nos governos, é possível projetar que o governador acerte todas as decisões tomadas solitariamente, entretanto, não é demais prever que dentro desse espectro solitário a possibilidade de erros também possa existir.

Objetivando: corre no silêncio dos corredores que abrigam muitas conversas de uns e de outros, a impressão de que o governo não tem hoje um grupo seleto para pensar e fazer política, independentemente de ciúmes de quem não se insira dentro dessa convocação.

Um auxiliar, aliado de primeiro hora do governador, chegou a dizer ao Colunista que ‘o Governo não tem um rumo harmonioso e a equipe vive desprovida de uma melhor orientação”.

Mas o fato é que há 5 meses de gestão plena o governo está muito aquém do que prometeu e do que pode fazer. Nesse contexto, leve-se em conta que algumas áreas continuam sem resultados à altura do que o governo Maranhão precisa.

Mais grave, enquanto conceito, é atestar que tem muita gente equivocada ao agir já agora como se o Governo Maranhão estivesse com passaporte assegurado até 2014, algo altamente perigoso, primeiro porque é inverdade pois falta muita luta e necessidade de muitas superações e, segundo, cria uma impressão interna de anestesia não produzindo as ações que Maranhão necessita para viabilizar sua reeleição.

Trocando em miúdos, ao invés de alguns auxiliares se irritarem com o Colunista pela abordagem pertinente de sempre, melhor será cair em campo para produzir trabalho proativo porque seus adversários, estes andam ágeis e dispostos a criar condições de atrapalhar os planos do governador e de seus aliados rumo em 2010.

Em síntese, o governo precisa ‘acordar’ enquanto é tempo.

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