Embora o tempo seja mais de férias do que de trabalho suado para alguns, diferentemente de muita gente, o fato é os últimos movimentos da política paraibana têm sido produzidos mais por partidos da Oposição ao Governo Cássio, exceto no campo administrativo onde o chefe do executivo estadual se mantém na linha de frente.
Na prática, Ricardo Coutinho, o PT com Luiz Couto e e partidos co-adjuvantes, a exemplo do PTB, têm promovido o maior volume de barulho nos primeiros dias de 2009. Até o PMDB, de quem se esperou mais, não tem ocupado esses espaços todos.
Mas, impressiona mesmo é a mudez dos senadores Cícero Lucena e Efraim Morais, ultimamente bronzeados com o sol do Atlântico, sem dar um pio de ressonância sobre os projetos de futuro, especialmente a disputa para o Governo do Estado.
Nem mesmo o filho de Inácio Bento, acostumado à zoada e desafios se apresenta com o perfil de antes, da mesma forma que Cícero Lucena. E se isso é verdadeiro, indaga-se:
– Por que estão calados? Esperam o resultado do TSE para se mexerem? Ou perderam o apetite político mais forte a disputa pelo Poder mesmo, trocando tudo pelo bucho cheio de comida boa à beira-mar.
Há um ensaio de Carlos Dunga querendo se fazer presente mas, pelo menos na conjuntura, lhe falta estrutura, apoio e estatura estadual com dimensão para entrar no jogo principal de 2010, embora seja político hábil e respeitado.
Bom, enquanto os senadores nada produzem Ricardo avança nas alianças, parte do PT já decidiu ficar com Luiz Couto disputando uma vaga do Senado com Armando Abílio solto na buraqueira bradando Ricardo Cássio.
No caso do senador Maranhão, tudo mas tudo mesmo depende de fevereiro quando o TSE retomar o julgamento do processo do governador Cássio. Até lá de nada adiantará dizer ou falar.
O saldo além fronteiras
De fato, a Revista NORDESTE expande a cada dia, agora chegando a ser fonte de grandes universidades brasileiras, a exemplo da UNB. A médica Cleia Nunes está concluindo tese de Mestrado em saúde recorrendo às informações da publicação. No Ministério da Saúde, além de já ser amplamente procurada por técnicos, tem sido referências em informações sobre o Nordeste.
Na UNB, a médica Cléia Nunes está em fase de dissertação de tese, por isso precisou de dados constantes na Revista, tanto que fará parte especial da conclusão do Mestrado.
– O que posso atestar é que, acompanhando a revista desde seus primeiros números, ela está duas vezes alem da expectativa sem dever a nenhuma publicação em nível nacional, que ela o é declarou o diretor de Ações Estratégicas do Ministério da Saúde, médico baiano Adson França.
Para ele, é um motivo de muito orgulho saber que tudo está sendo produzido por gente capaz do Nordeste fazendo a leitura do Brasil contemporâneo.
Última
“Na volta/ ninguém se perde…”