O mundo acompanha com indignação a crise ampliada no Oriente Médio com a invasão por terra da Faixa de Gaza pelo exército israelense, sob o argumento de querer pegar com os dentes os inimigos do Hamas braço armado palestino, ultimamente disparando foguetes seqüenciados contra Israel. Não vai conseguir o intento porque os inimigos estão espalhados além daquela faixa.
A retomada da guerra, mais do que uma cena desproporcional em termos de poderio armamentista por Israel, não parece ser uma ação isolada forjada exclusivamente em torno da Faixa de Gaza, porque há um elemento temporal a intrigar este momento da invasão insana: estamos às vésperas da posse de ninguém mais nem menos do que Barack Obama, presidente eleito dos Estados Unidos, uma das esperanças enquanto líder no mundo,
É isso mesmo: a invasão neste momento acontece como que parecendo um grande recado dado pelo poderio financeiro advindo dos judeus ao novo presidente americano pois, não adianta ignorar a força econômica e de poder mesmo exercido por eles com direito e possibilidade de qualquer ato de força militarista ou de eliminação.
Tudo bem que, alguém pode reagir dizendo que isso e exagero, mas se reparar direito não é. A origem muçulmana de Obama, seu histórico de combatente aos excessos militaristas do Governo Bush no Iraque, Afeganistão, etc sempre desagradaram a linha dura que financia as guerras no mundo.
Não custa lembrar que o PIB americano é sustentado pela industria armamentista sempre investindo em grandes estratégias de qualificação das armas porque sobrevive exatamente da produção de guerras e venda de equipamentos bélicos daí poder estar com sua ação de agora combinada com Israel, seu aliado, o mais duro recado ao futuro de Obama.
Por isso, Deus e a democracia plena nos salvem do retrocesso de John Kennedy!
Bom, quanto aos fatos de nossa aldeia, leiamos o texto a seguir.
O desabafo de Cásso
Barra de Gramame – O governador Cássio Cunha Lima está mais leve. Neste domingo, na festa do senador Efraim Morais concedida a profissionais de comunicação, em Camboinha, o chefe do executivo era a cara do alivio pós inferno astral enfrentado no ano que se passou.
Nunca na história política de Cássio um ano, como o passado, foi marcado por tanto carrego quanto o de 2008 para uma liderança politica.
Por isso, neste domingo ele interpretou a cara do pós inferno: engordou mais 12 quilos, voltou a fumar, mas conquistou a auto-estima e a vontade esta nunca faltou – de recompor tudo diante de todas as mazelas de 2008.
Na festa de Efraim, não mais rica do que a que o senador ofereceu aos seus convidados do casamento do filho, deputado federal aliás, onde poucos paraibanos puderam ter acesso ao refino internacional da acolhida – o governador resolveu circular pelas mesas, mas acabou parando por acaso onde estava a nova geração. Foi coincidência, ninguém armou, mas era com essa gente nova seu desejo de abrir o jogo – pareceu.
A começar pela coincidência de estar fumante diante da eximia editora do portal WSCOM Online, jornalista Adriana Bezerra. Dai justificou-se: vou ficar por aqui porque voltei a fumar. Acho até que também foi isso, mas diante das meninas adultas todas querendo contribuir com a API Cássio aportou mais devagar e falou mais o que talvez nem quisesse.
Tudo tem ver com os processos de cassação. Foram eles e não podia ser diferente as causas da ansiedade tanta, dos quilos a mais adquiridos e por tudo o que levou à beira do abismo. Faltou pouco, mas ele tem a sensação de ter superado esse clima de tentativa de morte empurrada.
Pelo que deixou escapar, a esperança voltou a brotar em cima de uma única questão básica. Se lerem, como alguns não leram na primeira fase do julgamento, certamente estará confirmado que fui punido por um crime que não cometi, logo será preciso reparar essa injustiça, mais ou menos assim repetiu o governador explicando com clareza a conjuntura de todo o processo.
Pois bem, na festa de Efraim aos profissionais de comunicação com direito à presença do senador Cícero Lucena, uma estrela recomposta da tarde foi, sem dúvidas, o governador Cássio por seu desabafo e verdade que haverá de manter como bandeira de luta e, mais do que isso, como estandarte das futuras conquistas.
Quanto ao anfitrião impecável, Efraim, e também senador Cícero estão noutra. O orgulho que o diga.