O olhar preconceituoso com nossos atletas

O desempenho do nadador paraibano Káio Márcio nesta segunda-feira conquistando o segundo lugar em disputa para a semifinal na qual estava ao lado do astro da natação do mundo ( Estados Unidos), Michael Phelps, na prova dos 200 metros borboleta, sua especialidade, fez a Mídia nacional, especialmente as grandes Redes de TV, finalmente, se recuperar da ignorância à qual submeteram nossos atletas nordestinos, antes das Olimpíadas.
Antes dos Jogos, Redes de TV da dimensão da Globo, a mais estruturada na cobertura, ignoraram por completo a existência de Kaio Márcio e de outros atletas de expressão na natação, como a pernambucana Joanna Maranhão – outra figura em forte crescimento.
Foi preciso flagrar Kaio em alguns segundos à frente de Phelps e, ao final da eliminatória, entre os três classificados para dar a dimensão nacional que ele sempre mereceu.
Só para atestar o desleixo em relação aos nossos heróis: em pleno Jornal Nacional, ontem, o repórter afirmou que Kaio Márcio mesmo colocado em segundo teria ficado em terceiro lugar – claro que foi ato falho -, geralmente somente usada contra e nunca a favor.
É nisto o que dá a supervalorização incomunal ignorando os valores ao redor, como aconteceu antes dos Jogos, com a super-exposiçao única de Tiago Pereira – outro grande atleta brasileiro, mas que até agora não tem correspondido como Joanna, Káio, Marta (no futebol), etc.
Vamos, todos, torcer mais por Tiago, mas nunca colocando em time de segunda quem tem mostrado ser de primeira, no caso Káio e Joanna.
Valdeno é outro
Nas coberturas do Campeonato Brasileiro de Stock Car volta e meia me vejo tomado da iniciativa, logo superada, de mudar de canal em protesto à torcida dos narradores no trato de pilotos, como Cacá Bueno, em detrimento da necessidade deles tratarem melhor pilotos do valor de Valdeno Brito, um paraibano de nível internacional.
Dá a gota serena, como dizem os meninos da Torre, mas os narradores só vêem mais o filho do famoso narrador Galvão Bueno.
Em síntese, como telespectador admito que todos torçam mas quem faz a narração não pode ignorar quem tem brilho, no caso nosso Valdeno.
Franklin: ninguém entendeu
Ainda nesta segunda-feira, alguns auxiliares do Governo Cássio não tinham argumento mais plausível para entender a causa da saída do Secretário Franklin Araújo do Planejamento por ser ele, até ontem, quem mais conhecia dos projetos e das negociações na direção de novos investimentos da atual gestão.
Não que o futuro Secretário Luzemar Martins não disponha de talento à altura, muito pelo contrário, mas é que Franklin conquistou condição afeita a poucos em matéria de planejamento conjuntural.
Tudo bem que a Cagepa merece atenção especial, mas até sugestão de compatibilizar os dois cargos (Planejamento e empresa) poderiam se dar até o final das eleições.
O governador, na verdade, tomou outro caminho sob outro entendimento – não revelado.
Agora, compete a Luzemar a adequação em busca de resultados.
Almoço animado
Quem passou pela avenida Cabo Branco, sábado, pode não ter percebido um almoço animado capitaneado pelo advogado Nelsinho Negreiros em torno do prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho.
Foram vistos em conversa descontraída o secretário Luciano Agra, empresários José Carlos e Eduardo Carlos, Adolfo Maia, Leonardo Forte e Toinho Cabral.

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