Mesmo com a normalidade imperando nas lides administrativas do Estado, a expectativa das partes envolvidas no processo da FAC nos leva a gerar algum acompanhamento sistemático para, no mínimo, servir de entendimento atualizado ao grande público, posto que cada um dos interessados diretos já dispõem de informação direto da fonte, isto é, do TSE.
Em sendo assim, tomando por base a data da sexta-feira (ontem), deva-se registrar que por parte do Ministro Carlos Ayres de Britto este deu seu último despacho como relator do processo exatamente, às 18h05, quando determinou a juntada ao processo de três petições e abriu prazo de 5 dias para o recorrido se pronunciar.
Na prática, significa dizer que o despacho terá que ser publicado na próxima semana devendo a ultima sessão do ministro como relator se efetivar na terça-feira, 29 de abril.
Pelo rito processual, depois de publicado o despacho é que começa a contar 5 dias dados pelo Ministro, donde se presume que na próxima semana ainda não seja tempo de pautar o processo no pleno.
Na fase seguinte, depois da posse do Ayres de Britto na presidência do TSE, a probabilidade posta é de que o processo deva ser assumido pelo Ministro Marcos Aurélio ou Joaquim Barbosa esta é a projeção que se faz nos bastidores.
Enquanto nada acontece, as partes advogaticias passam o tempo monitorando cada passo. Não é a toa, por exemplo, que o senador José Maranhão passa o fim-de-semana em Brasília acompanhado do advogado Marcelo Weick. Em grau igual e contrário, os advogados do governador Cássio também se manifestam atentos gerando as medidas preventivas em favor do cliente.
O fato, contudo, é que a expectativa gerada pelo senador Maranhão de agendamento da pauta para o dia 17 não se efetivou, da mesma forma que na semana agora concluída. De fato o ritmo e a forma de pressão no TSE são diferentes do que se deu ou se dará n TRE.
É fácil constatar.