RECIFE – Tanto faz ser em São Paulo, na Torrelândia ou em Madagascar: os números econômicos de uma sociedade são frutos de realidades expostas a partir de políticas submetidas posteriormente a aferição das estatísticas, ou seja, à verdade nua e crua do emprego e da renda a tal riqueza distribuitiva . O mais, queiramos ou não, expressa outras questões sob contextos e, como tal condicionadas a análises ou torcidas a favor ou contra.
Como síntese esta é a questão de fundo também fundamental para entendermos, de fato, a quanto andamos em termos de realidade econômico social , no caso da Paraíba, independentemente da crise localizada no seio partidário a partir do desejo de nossas lideranças, melhor dizendo, da Oposição.
Por isso, os dados apresentados nesta segunda-feira 26 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostrando que, de 2004 para 2005, a Paraíba cresceu acima da média nacional 4%, enquanto a maioria ficou em 3,2% – foram entendidos como que soco no fígado da Oposição, que não pára de colocar cheiro ruim ( lá na Torre chama-se catinga) na sopa do Governo.
Ora, se os números traduzem desempenho da metade do primeiro mandato de Cássio em diante, exatamente num contexto em que o governo não tinha a mesma organização do segundo mandato nem o fôlego estrutural consequente, logo se deduz que há em curso um processo lento de recuperação econômica aí entram os programas sociais de Lula só não mais consistente em termos de resultados em face da crise política localizada.
Antes que os mais exaltados fiquem de salto alto, os dados do IBGE apontam ainda a mínima participação do turismo neste crescimento e, o que é pior, a máquina estatal continua sendo o principal sustentáculo da economia paraibana.
Mas, independentemente dos interesses e conjunturas, o fato é que as estatísticas do IBGE serviram de incremento conjuntural importante para a atual fase do governo Cássio, depois de enfrentar uma seqüência de crises e desgastes nunca vistos.
Perita mantida no processo
O Tribunal Regional Eleitoral decidiu, por unanimidade, manter intacta a ação da perita do Tribunal de Contas da União no processo da FAC, mesmo com contestação do advogado Luciano Pires de considerá-la suspeita para atuar no caso.
Tudo continua dantes, no qualquer de abrantes.
Manoel Jr ascende
Da experiente deputada federal Luiza Erundina: Em pouco tempo de Câmara Federal, o deputado federal Manoel Junior se credencia como uma das revelações da Casa. Já tem reconhecimento geral.
Proenge no pedaço
Aos poucos, uma empresa paraibana se credencia em grandes licitações no campo do petróleo. Chama-se Proenge a construtora ousada, nesta terça-feira confirmada na Nona Rodada de Licitações onde estão em disputa as áreas de Sousa e o Litoral Paraíba/Pernambucano.
Exemplo de adversário
O presidente nacional do PSDB, Sergio Guerra, mostrou com competência nesta segunda-feira, em entrevista no Roda Viva, da TV Cultura, porque ascendeu à presidência dos tucanos.
Tem firmeza, clareza de opinião e domínio da cena tucana. Atacou o governo Lula quando preciso, mas reconheceu a capacidade de Lula e a decisão de levara refinaria para o Nordeste. É preciso reconhecer. Foi decisão pessoal dele.
Guerra referiu-se ao PSDB paraibano algumas vezes.
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Roda mundo/ roda gigante/
Roda moinho/ roda pião …
