O programa político apresentado pelo Partido Socialista Brasileiro nesta quinta-feira focando uma campanha nacional pela filiação partidária trouxe no bojo de um objetivo claro de inserção na disputa pelo poder futuro do Pais a carga cultural densa e forte de gente oriunda do Nordeste se expondo para o Brasil pelo talento e respostas na gestão pública no caso os governadores.
Bem produzido, com formato novo no trato dos temas gerais da política, o PSB se deu ao luxo de ter como ancoras do novo processo vivido pela legenda as figuras emblemáticas de Ariano Suassuna e Fagner este último interpretando bela canção temática discursiva.
Fazia tempo não via um programa contextualizando o debate político intermediado pela inteligência advinda da cultura como vetor da exposição programática de um partido que com as figuras expostas, com o discurso transformador exposto induz aos especialistas a imaginar que de fato do PSB sairá um dos candidatos à sucessão de Lula.
Sem bairrismo, o programa caberia a participação do prefeito de Joao Pessoa, Ricardo Coutinho, por interpretar mesmo sentimento e diapasão expostos durante os vinte minutos de rede nacional de TV.
O PSB mostrou números fortes, transformadores no sentido da expressão do que fazem seus governadores Cid Gomes, Wilma Faria, Eduardo Campos daí induzir-se que, quem age assim está dando recado direto de que vai querer disputar a possibilidade de transformar esses projetos em nível nacional.
Como desfecho do programa eis que Ciro Gomes se apresenta como principal interprete do interesse e do sonho exposto por Ariano Suassuna e Fagner.
Do ponto-de-vista progrmatico está bem posto o conjunto de ações, mas vai precisar gerar na seqüência uma forma de atratividade da sociedade das outras regiões, especialmente o Sul e Sudeste, diante do ciúme crescente por conta do crescimento da força do Nordeste.
