Qual o futuro da economia?

Os dois principais candidatos ao Governo da Paraíba, Cássio Cunha Lima e José Maranhão, começaram em seus programas de governo exibidos nos primeiros Horários Eleitorais a fazer menções sobre o tema econômico, isto é, o que imaginam para o futuro paraibano nessa área.

Todos estão carecas de saber que é do segmento econômico de onde, como abrigo, saem as conseqüências nas demais atividades humanas e sociais, daí o enfoque de agora.

Cássio, por exemplo, foca a sua ação até agora expondo os incrementos recebidos com as novas unidades ou expansão de outras grandes empresas no estado, tipo Alpargatas, Carrefour, etc, da mesma forma que médias e pequenas iniciativas nos pólos estaduais ( Guarabira, Patos, Catolé do Rocha, Sousa, etc). Baixas taxas de impostos servem de base à atratividade.

Maranhão por sua vez emprega seu olhar no futuro de nossa economia atraindo as universidades para a formulação de políticas e de alternativas no campo tecnológico e por aí vai.

São abordagens de expressão mesmo superficiais, não há dúvidas, mas ainda são de guarda-chuva aquém do que uma política macro – econômica está a exigir de governantes com a responsabilidade de um chefe de executivo de estado. Precisa de mais dados para uma compreensão melhor.

Na verdade, até agora não se expôs linhas básicas de grandes projetos sistêmicos indispensáveis reunindo todas as atividades de reforço econômico numa proposta em que se mostre, claramente, como o governante vai viabilizar o prometido. A Paraíba precisa pensar e lutar grande.

Os altos investimentos do Estaleiro e Refinaria em Pernambuco, a Siderurgia no Ceará, o Pólo pesqueiro e de fruticultura do Rio Grande do Norte, o boom da soja e cana-de-aúcar no sul do Piauí servem como parâmetro para nosso estado partir para lutas desse tamanho e repercussão.

Para melhor compreensão, exemplifiquemos ainda: durante muito tempo a economia paraibana se fez representada pela cultura do algodão e sisal como esteios – e em torno delas cresceram a malha ferroviária, rodoviária, os centros urbanos de médio porte, a quantidade de escolas na formação da mão de obra qualificada, etc.

Guardadas as proporções, sabendo que há perspectiva de petróleo em Sousa, cada vez mais a expansão da tecnologia em João Pessoa, Campina Grande e Patos, por exemplo, bem como a extensão da industria calçadista, da mesma que da confecção, o que os candidatos estruturam como proposta capaz de gerar a tal criação do emprego e renda no Estado?

Vamos aguardar, portanto, para novas análises sobre o olhar de futuro de nossos principais candidatos.

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