Não houve nada de novo no tom do discurso pronunciado nesta quinta-feira pelo candidato ao Governo, José Maranhão, na inauguração do Comitê em Campina Grande. Críticas duras ao atual governador Cássio e promessas de ações intensas na cidade se revezaram na linguagem peculiar do candidato pemedebista.
Desta feita, afora o relato de pouca ação governamental à Campina, Maranhão deixou claro em diversos momentos que seu desempenho enquanto governador, se eleito, estará inteiramente vinculado ao projeto desenvolvido e planejado pelo atual prefeito, Veneziano Vital.
Seria o mesmo que dizer, como aconteceu na retórica em si, estar em Veneziano todo o futuro da possibilidade de Maranhão promover ações para a cidade explicitando como nunca a cumplicidade que terá, a exemplo do já existente, com a influência incomum do líder campinense emergente.
A impressão de quem acompanhou o discurso maranhista e a festa articulada pelo prefeito campinense com adorno influenciador do deputado Vital Filho foi deue há uma vinculação,na mesma proporção de dependência,da candidatura maranhista tanto quando de Ney Suassuna, nas mãos do administrador campinense transformando-o em alvo e escudo ao mesmo tempo das eleições.
Mas, abstraindo a importância conjuntural de Veneziano, Maranhão foi duro em diversos momentos quando acusou o governador de ser perseguidor o mesmo que seus opositores dizem ele ter sido de Campina contrapondo-se com o discurso de que, de última hora, Cássio inventou de apresentar projetos para a cidade, como ele não havia feito ao longo dos anos.
Se o discurso colou ou vai colar, certamente que o tempo dirá facilmente com pesquisas e manifestações populares, mesmo assim Veneziano assumiu de ontem em diante a condição de manequim de maior escudo da campanha de Maranhão e do PMDB em Campina.
Agora vamos ver no que vai dar esse ranking.
