Está mais do que comprovado: o ritmo da campanha em curso, tanto para o Governo quanto para o Senado, já apresenta velocidade muito mais acelerado do que da vez passada a exigir muito dos principais candidatos. Nestes dois últimos dias, a prova dessa condição está fácil de ser constatada.
Já passava das 22h45 quando, por telefone, o jornalista Marcos Alfredo aciona o Portal WSCOM Online para informar que precisava passar informações da campanha do governador Cássio em pleno sábado. Antes, um estrategista antecipara que em 48 horas 12 municipios haviam sido visitados pelo candidato.
Antes, também por telefone, assessores de Ney Suassuna se apressavam a falar de presença dele em casamento na Capital, às 23h03, sem falar em Lucas Sales, responsável pela campanha publicitária, dizendo-se em Campina Grande promovendo novas ações.
O fato é que, como pode ser atestado, Cássio em 48 horas percorreu 12 cidades sempre grudado com Cícero Lucena, candidato ao Senado, da mesma forma que de quinta-feira para cá Ney e Maranhão se revezam em agenda apertada.
Essa história de ritmo é fator especial a ser levado em conta, sobretudo diante de um cenário em que há uma diferença de idade com Cássio, 42 anos, aparentando mais velocidade em termos físicos do que seu adversário, senador Maranhão, já com 70 anos.
É evidente que a disputa não é de beleza nem de resistência física, mesmo assim esse componente não pode ser menosprezado pelo fato de poder, imaginem numa disputa acirradíssima, fazer a diferença na persuasão dos lideres e eleitores.
Mas, em que pese aspectos dessa natureza, existem outros fatores a influir no contexto da campanha, a exemplo do conceito e estrutura fundamentais para o entendimento do futuro à frente.
Em poucos dias, ficou evidente que Cássio e Cícero estão no alvo da Oposição com discursos azedos e acres na direção dos dois, como a projetar um tempo de catilinária mesmo. É preciso saber se esse é mesmo o conceito extraído do imaginário coletivo para entender se é esse tom exigido pelos eleitores. Em casos passados, não.
Da parte de Cássio, ainda sem um conceito explorado como definitivo, a tese de campanha passa pela busca de cada voto em cada feira, rua ou lugar, da mesma forma que quer difundir ter feito em 3,6 anos mais do que seu adversário em 8 anos.
Ainda é pouco para conceituar com mais profundidade, mas a campanha começou assim com velocidade e conceitos em elaboração e prática.
Eleição apertada I
O publicitário e marqueteiro Carlos Roberto Alves de Oliveira, o mais conceituado analista estatístico da mídia regional, chegou de recente périplo por alguns estados defendendo a tese de que a eleição deste ano apresentará resultado apertadona Paraiba.
Tanto para o Governo quanto o Senado, confidenciou ele ao Colunista.
Eleição apertada II
Além disso, ele se diz convicto de que a disputa será decidida na Grande João Pessoa por entender ainda que, em 2006, os números das urnas de Campina Grande e do Interior devem se anular, isto é, sem criar disparidades.
Para ele, este ano Campina terá uma estrutura de Oposição forte a querer impedir a renovação dos mesmos números de 2002.
Última
Agora eu era herói/
E meu cavalo só falava inglês…