A queda do Ministro Antonio Palocci melhor dizendo, a fritura sem pena que a Oposição engendrou sem se importar com o rumo da economia brasileira na atual fase do Governo Lula, da mesma forma que o afastamento de Roger Ferreira, em São Paulo, no Governo Alkmin por ter autorizado mídias normais na NossaCaixa a veículos de comunicação paulistas são temas aparentemente distantes longe de nós mas não são.
Inseriria, como o faremos agora, ainda o caso do presidente da CEF, Jorge Matoso, responsabilizado pelo vazamento indevido (criminoso) do sigilo bancário de um simples caseiro.
Em que pesem todos estarem num só bolo, na essência cada caso é um caso, portanto, tratar igualmente situações desiguais é uma premissa inadequada, no mínimo.
Em todos os três casos, entretanto, o desfecho significou zelo pela ética forçada evidentemente pela forma efetiva com que as cobranças andam se processando na vida pública nacional, embora no caso de Palocci te-lo fora do Governo é também quebrar o maior sustento, em tese, que havia no governo Lula do ponto-de-vista de resultados.
Por uma razão simples: era e agora pergunta-se se será? o segmento de Palocci que mais deu sustentação e blindagem ao governo Lula nas horas mais difíceis das denúncias e desmantelamento da estrutura partidária levando o presidente a uma solidão incompreensível para quem superou tantas turbulências.
Pode parecer coisa distante, volto a repetir, mas tanto Lula quanto Alkmin agiram já afastando qualificados assessores porque resolveram não fugir do pragmatismo evitando mais desgaste e/ou motes para discursos azedos dos adversários na disputa presidencial em curso. Em nome do todo vão-se os anéis.
Se levássemos à comparação, em caso mais próximo de nós diríamos que o governador Cássio e o prefeito Ricardo Coutinho demoram para tomar medidas amargas junto aos seus. Há alguns casos lembrados, como os de Cícero e Guilherme Almeida, recentemente.
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O fato é que, na Paraíba, temos mais lentidão no uso de medidas azedas, embora não exista mais território imune nem fronteira distante para imaginar demora no trato de questões que ferem a ética, sobretudo publicamente. Não se trata de falta de solidariedade, mas de preservação do todo em detrimento do particular, mesmo quando injustiçado.
Mas, como diz Balula no bairro da Torre, pra frente é que se anda.
Caso particular
Roger Ferreira é nome em ascensão no mundo da comunicação paulistana. Ou era, Já havia estado com ele, inclusive no Palácio dos Bandeirantes, produzindo entrevista exclusiva com o governador Alkmin.
Conceituado, preferiu assumir erros inexistentes, pois as mídias autorizadas para veículos paulistas tinham amparo legal, mas como a exploração do fato gerou conotação negativa, Alkmin se viu com gesto unilateral do ex-auxiliar para livrá-lo de mais desgaste.
Fatos assim (de solidariedade plena) nem sempre são vistos por aqui.
Para anotar
Em Brasilia, dias atrás, um casal famoso de João Pessoa foi visto em série de fotos diante de mural de alto valor afixado no Senado Federal. Foram muitos cliques, flashes e pouses do tipo comum à quem se prepara para ser senador.
Antes que esqueça, o personagem masculino famoso era o empresário Roberto Cavalcanti e a sua alma gêmea, Sandra Moura.
As fotos ficaram bem feitas.
Tensão em Sousa
A terça-feira chega quente até demais lá em Sousa, onde está sendo esperado nesta data o depoimento do prefeito Salomão Gadelha diante de acusações de improbidade administrativa.
Ele vai estar diante da justiça, hoje. O Portal WSCOM flagrou o advogado José Ricardo Porto chegando na cidade na noite desta segunda-feira e a PM colocando 45 militares dando proteção na audiência.
Hélder Moura
Multimídia reconhecido, comentarista política de ponta no Sistema Correio, o jornalista Helder Moura abriu o jogo, ontem, no Mídia em Destaque produzido pela WSCOM dentro do programa diário Abra o Jogo, das 17 às 19 horas.
Hélder minimizou crise com o governador Cássio, mesmo tendo sido vigilante critico nos últimos tempos, tanto que lembrou ter votado e trabalhado para o então prefeito de Campina.
Ele disse, entretanto, que fará jornalismo na campanha em curso.
Granja de conversas
O governador Cássio mal chegou na capital, depois de comemorar investimentos a receber de empresários europeus, em Portugal, e já era visto em confabulações.
O periscópio flagrou-o em demorada conversa com Cícero Lucena, na Granja Santana.
Não falaram de Seleção Brasileira nem da demissão de Palocci. Pesquisas e política tomaram conta.
Erasmo fora
Podem anotar: o executivo Erasmo Lucena concluiu no final da tarde desta segunda-feira o oficio em que entrega o comando do Ibama na Paraíba para ser candidato a deputado federal.
Erasmo se livrou de uma irritação que era o pedido de afastamento produzido por desafetos seus por ter doado três papagaios a funcionários da TV Tambaú.
Mesmo tendo as aves de volta, a dor-de-cabeça só termina agora. Sexta-feira, ele recebe título de Cidadão Pessoense.
Justiça atenta
O desembargador Nilo Ramalho esteve ontem na WSCOM e no programa Abra o Jogo falando de princípios e da forma como a Justiça Eleitoral será implacável com excessos na disputa deste ano.
Ele previu uma disputa repleta de conflitos e tempo esquentado. Mas já advertiu que vai punir quem não atender às regras.
Com a lei ao lado, todos os magistrados nada temem na disputa.
Última
Onde houver trevas/
Que eu leve a luz…