BRASILIA – Depois de um tempo de suspense e expectativa, enfim, o presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro José Marques Mariz, já está em fase de recuperação de delicada cirurgia de ponte de safena a que foi submetido, ontem, em Recife. Fez um ponte de safena tirando da perna direita tecido para resolver problemas circulatórios na perna esquerda.
Todos os relatos, dos médicos e dos familiares, confirmam fase de recauchutagem plena com o fator tempo sendo basilar neste momento em que a medicina produzida na capital pernambucana 2o maior pólo médico do País se afirma como ambiência de renovação especial.
José Mariz é, por fator genético, quem precisou se cuidar mais para evitar transtornos e abreviação de vida em face de questões hereditárias. Irmão do governador Antonio Mariz, de saudosa memória, a capacidade de Marizinho como o tratam os mais íntimos se traduz em alento para familiares e amigos nesta fase de implementação de pequenas reformas no TC.
Deva-se de passagem admitir que o Tribunal até conseguiu adotar nos últimos tempos uma espécie de piloto automático, onde a máquina funciona por si e, tendo um gestor hábil, ai então as coisas andam mais rápidas ainda.
José Mariz é, também por índole e modus próprio de ser, quem não se assusta com desafios nem teme cara feia de administradores maus, flagrados em maracutaias.
Nestes dois anos de presidência, o estilo calmo, mas firme do presidente, semeou avanços seqüenciados de reformas físicas indispensáveis que o TC está a exigir.
Do ponto-de-vista da essência, a gestão Mariz incorpora a seriedade sempre exigida de um tribunal, volta e meia questionado ora pela forma de sua composição, ora pelos resultados apresentados em meio ao debate e decisões em plenário.
Mas, em que pesem turbulência, o conceito do que representa José Mariz, se não revoluciona, posto não ser esse o papel do gestor TC, no mínimo assegura a lisura e princípios de que a missão do tribunal anda exercida em boas mãos.
Quanto ao seu retorno à labuta, certamente que ainda passará por alguns dias até porque sua permanência na fase de recuperação deve passar por uma fase, no mínimo, de 45 dias. Nesse tempo o presidente em exercício Arnóbio Viana cumpre o papel no nível exigido.
Resistente, o presidente agora pensa no futuro sem pressa.