O tom do discurso

Os três últimos dias do governador Cássio Cunha Lima foram tomados por ocupação inteira da agenda na cidade de Campina Grande, sua terra natal, com o que denomina de Governo Itinerante.

Nas andanças, sempre evitando falar sobre sucessão de 2006, mesmo assim ele deixou evidente que já tem definido o discurso de confrontação ao seu principal competidor na disputa pelo Governo em 2006, o senador José Maranhão.

Sempre que pode e durante todas as falas às comunidades, o governador voltou a citar postura de perseguição sofrida pelo então chefe do executivo ( referia-se a Maranhão) além de repetir que “ nos três anos de governo, fizemos mais do que o governo anterior em diversos segmentos”.

A fala do governador certamente que exigirá confrontação real de números e dados, mas esse é o tom dado pelo discurso do governador como a querer provocar o senador para a rinha nos termos agora exposto.

Ao que parece, Cássio está convencido por números levantados por sua equipe estratégica de que, a partir de agora, a insistência tática de sua pré-campanha será posta dessa forma comparatória, embora ainda seja preciso saber como o adversário vai reagir a esse procedimento.

Aliás, independentemente de estratégias, na verdade a produção de obras certamente que será um fator importante na avaliação popular até porque tem sido esse requisito o condão que faz o senador Maranhão ter respaldo no eleitorado daí seu nome estar sendo aventado com freqüência.

Se é assim, ou seja, há procedência nesse pré-requesito, agora se entende porque o governador está adotando-o como elemento discursivo na pré-campanha.

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