Embora partido político não tenha nada a ver com empresa de comunicação, entretanto, o jogo de poder no Paraíba, no Brasil e em muitos lugares do mundo continua se misturando como fosse a mesma coisa, nem sempre sendo, mesmo com o tom político preferencial que empresas possam ter.
Para não ser prolixo e incompreensível na tese agora abordada, me fixo na cena política da Paraíba onde um dos mais especiais assuntos tratados nos bastidores das mudanças partidárias poucos ousam comentar, que foi exatamente as manobras das lideranças para ganhar apoio dos principais sistemas de comunicação.
Neste sábado, até o governador Cássio Cunha Lima em plena atividade de entrega de serviços em Santa Rita dedicou parte de seus comentários a esse componente da mídia gerados com o acompanhamento do Portal WSCOM Online diante da novidade criada pelo empresário Roberto Cavalcanti, do Sistema Correio de Comunicação, de sair do PMDB e abrir entendimentos políticos de convivência com Cássio.
A preocupação do governador se dava no sentido de impedir ou evitar que ecoem comentários estimulando reação e crise com o Grupo da Rede Paraíba de Televisão ( leia-se empresário José Carlos da Silva Júnior ) em face do movimento provocado pelo líder do Sistema Correio.
Cássio disse em entrevista exclusiva ao Portal que é amigo pessoal do proprietário da Rede Paraíba, tem vínculos familiares, portanto, considera com intimidade para crer em harmonia de convivência entre ele ( Zé Carlos ) com Roberto Cavalcanti, por isso disse que a Paraíba precisa dessa convivência pacífica para crescer.
Cássio, sábio como o é, multiplicou exageradamente: quem não estiver agindo e pensando assim não terá o respeito da Paraíba.
Como analista do processo, mantenho o alto grau de respeito a todos os principais personagens da disputa e cena política paraibana, entretanto, não considero agouro nem torcida contra imaginar que, por ventura, haja no futuro alguma discrepância conjuntural entre os dois sistemas de comunicação. A rigor eles não se toleravam, exceto se mudou de ontem para hoje.
É evidente que Sua Excelência age bem em primar pela harmonia entre grupos do Estado, mesmo assim essa contingência definitiva não caberá a ele, e sim às partes, cuja torcida dentro e fora do governo é de manutenção da possibilidade de convivência entre as empresas. Todos, inclusive a coluna, torcem pela paz, embora nem sempre exista.
Só que, apenas, julgo exagero imaginar que conviver com quem discorda de alguma questão signifique estar diante do absurdo ou adversário, o que não acontece nem acontecerá por parte do Colunista e da WSCOM ao abordarem temas do cotidiano.
Cultor do contraditório, o governador certamente que saberá sempre conviver com normalidade diante da opinião nem sempre consensual.
Opinião assim é diferente de campanha política.
Conversa com Roberto
Durante algum tempo deste sábado, o tempo do Colunista foi tomado por breve conversa com o empresário Roberto Cavalcanti com quem mantenho relacionamento de respeito e admiração.
Roberto explicou que seus movimentos traduzem preocupação exclusiva com suas empresas e, embora tenha definido o partido, o anúncio se dará pelas lideranças políticas em breve.
Ele confirmou os encontros com Cássio e considera tudo dentro da normalidade entre empresário e governante.
Na marcha
O prefeito Ricardo Coutinho, de João Pessoa, participou da marcha dos evangélicos reunindo milhares de pessoas na cidade, onde foi entregar a chave desta bela aldeia.
Depois, ele comemorou o fato do PSB ter ampliado duplamente o seu tamanho com o ingresso de ex-filiados do PPS.
Almoço
Descontração. Foi o tom do almoço neste sábado na residência do executivo Nelsinho Negreiros Filho recepcionando o senador Ney Suassuna.
No encontro podiam ainda ser vistos a executiva Bia Ribeiro e seu esposa, empresário Paulino Teixeira.
Última
Caso você case/
Não estrague a horta…