Quando vi o noticiário internacional evidenciar a aposentadoria, ontem, por convicção, de Lech Walecha, o operário do encanto anos 80 sob patrocínio do Papa João Paulo, pensei no presidente Lula, mais resistente, nos comentários profundos do jornalista e multimídia João Costa e até entrou na cuca um tanto de Avenzoar Arruda, o último candidato do PT a prefeito de João Pessoa.
Os três personagens de vida pública tanta têm com matizes e tamanhos bem distintos a origem do discurso contundente, azedo, mas agora fino, feito maricaembora, com todo respeito, nenhum dos citados nem os revelados tenham nada a ver, uma coisa com outra.
Walecha fez o caminho mais fácil, que é tentar sumir, esquecer-se dentro si e do povo, que o fez de símbolo internacional de uma liberdade que, agora, dá pra te-la apenas para desmantelar o jogo duro do socialismo onde na intimidade tinha condições anti-éticos como nunca imaginados.
Avenzoar está numa condição de amnésia,. Ultimamente esqueceu de lembrar do que conver$sou tanto com Delúbio Soares, antes anjo, hoje maldito dos lares petistas. É triste, mas é verdade, que os recursos operados por Soares não chegou por inteiro, mas que chegou, chegou, porque sem ele sequer Avenzoar seria candidato.
Engraçado é que, pela primeira em toda a historia, a campanha do PT em 2002 foi esteticamente e estruturalmente bem mais montadas do que todas quando dependiam exclusivamente dos militantes e aliados do meio produtivo sem os vícios dos Valérios da vida.
Nesse contexto está também o presidente Lula, homem de história digna, mas vendo superar-se da grave crise negando parte dos conchavos de que teve acesso salvando a sua pele e deixando os demais ex-colegas entregues às traças.
Nos três casos, jamais imaginaria se que a fuga e a covardia fossem elementos de vida normal e contemporânea a deixar desencantados muita gente e vigorosos adversários de matizes à direita , ávidos para tomar conta da praça.
Pelo visto, o PT e alguns de seus lideres perderam o vigor.