O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter a prisão do rapper Oruam, que está detido há 50 dias por tentativa de homicídio qualificado contra dois policiais civis durante uma abordagem em sua residência na Zona Sul do Rio. Mauro Davi dos Santos, nome de batismo do artista, encontra-se no Complexo Penitenciário de Gericinó e teve o pedido de habeas corpus apresentado por sua defesa rejeitado.
Conforme argumentado pela desembargadora Márcia Perrini Bodart, relatora do pedido, um vídeo em que Oruam desafia os agentes estatais a “pega-lo” no Completo da Penha seria um agravante para a manutenção da prisão preventiva.
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Na sustentação oral, o advogado Nilo Batista reiterou que o rapper estaria sendo alvo de perseguição por ser filho de Márcio Santos Nepomuceno, conhecido como Marcinho VP, apontado pela Polícia Civil como líder do Comando Vermelho.
Diante da nova negativa no TJ-RJ, os advogados já anunciaram que vão recorrer da decisão ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Enquanto isso, Oruam seguirá preso em Gericinó, aguardando os próximos desdobramentos judiciais.