Pode parecer minissérie de TV, mas infelizmente é dura realidade, que se abate sobre o Centro Histórico de João Pessoa a exigir medidas enérgicas para restaurar a segurança do lugar porque, ontem, pela sexta vez seguida o prédio da APL – Academia Paraibana de Letras foi assaltado.
O relato do presidente Ramalho Leite é comovente. Eis seu comentário minucioso:
“Ontem ocorreu o sexto assalto aos nossos equipamentos. Levaram a fiação e o cobre dos compressores do ar condicionado. A PM diz que faz ronda mas a gente telefona para o 190 e eles não comparecem”, relata o presidente em desespero.
Ele até apela: “Estou quase alugando um cão de guarda para ser imortal. Um vigilante custa mais de dez mil e o cão 2.500”.
O presidente ainda faz uma advertência aos Poderes e Autoridades Públicas diante da incidência de sinistros policiais em torno da Academia:
“O pior é o silêncio de quem deveria falar sobre esse abandono do Centro Histórico. Até a bengala de Augusto já levaram”, finaliza.
Tempo de mobilização
As áreas de segurança do Governo do Estado e da Prefeitura de João Pessoa precisam adotar sistemática de ação mais permanente e efetiva no Centro Histórico porque, pelos relatos existentes, os assaltantes visam obter o cobre para transformar em dinheiro visando comprar e consumir drogas.
Além do mais, é chegada a hora de que alguma empresa ou instituição de forma legal contribua com a APL assegurando a existência de uma vigilância permanente já que a Academia não tem condições de bancar essa necessidade básica de segurança.
Quem se habilita??? Alô alô ENERGISA, Manaíra Shopping, Tambiá Shopping!!! Aguardamos cartas com solução tão pequena.
Última
“O olho que existe/ é o que vê”
