Walter Santos aponta Azevêdo ‘vitaminado’ com eleições deste ano, mas diz que ele precisa buscar definição rápida em JP e CG

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Os dramas e opções de Azevêdo, agora vitaminado de olho em 2022, mas precisando resolver JP e CG

Quem acompanha a trajetória do governador João Azevêdo sabe que ele tem estilo próprio, reservado e de filtro realista como todo engenheiro qualificado. Em pleno mês de Julho, ele resolveu decidir sobre como proceder na sucessão municipal porque, ao que parece, tomou gosto de ser candidato à reeleição, mas para chegar a isso precisa sair bem em 2020.

Azevêdo sabe que terá a ira de Ricardo Coutinho e por isso precisará de antídotos, ter força no resultado deste ano. Ele fala pouco sobre isso, mas a alma dele reflete seus dramas e opções reais.

Em João Pessoa

Depois que RC resolveu ser inimigo, o governador precisa agora construir opções. Independentemente dele, no campo que escolheu ficar, de cara se dispõe a conviver com o Cidadania (maioria ex-PSB) querendo candidatura própria para fincar pé no âmbito progressista e manter a unidade no segundo turno, menos com Ricardo. De todos, o único nome que soma é do vereador Bruno Farias, ainda sem densidade porque João Azevêdo demorou a definir.

No contexto azevediano, a opção seguinte é Luciano Cartaxo com quem dispõe de relacionamento bem resolvido mas, politicamente, os nomes apresentados pelo prefeito andam desidratados eleitoralmente. Isto impede acordo já no primeiro turno. Além do mais em 2022 pode ser seu competidor para o Governo do Estado.

Por fim, surge o nome do ex-prefeito Cicero Lucena, por tudo o que representando diante da inocência de inúmeros casos famosos contra ele. Isto o anima, embora não afaste in totum, parte dos desgastes. Cicero é um candidato com respaldo eleitoral precisando de reforços. Neste caso ainda passando por Aguinaldo e Daniela Ribeiro.

Aí é que reside a bronca porque mesmo intimamente o governador optando por Cicero teria a resistência do segmento à esquerda por vários fatores, entre eles ideológicos. O ex-prefeito não terá o apoio da esquerda na Capital e assim pode dificultar a posição e relacionamento com Azevêdo.

Trocando em miúdos, o cenário expõe várias opções ao governador que está em vias de tomada de decisão sabendo que as bases do Cidadania oriundas do PSB precisam ser levadas a sério e em conta porque parte do seu futuro passa por essa gente.

Escrito por: Edney Oliveira

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