Secretário de Temer é demitido após apologia a massacre de presos

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O secretário nacional de Juventude, Bruno Júlio, foi demitido nesta sexta-feira (6), depois de defender novos massacres nos presídios brasileiros.

“Eu sou meio coxinha sobre isso. Sou filho de polícia, né? Tinha era que matar mais. Tinha que fazer uma chacina por semana”; disse ele, ao comparar o assassinato de 60 detentos no Amazonas com a chacina de Campinas, onde um homem matou a ex-mulher, o filho e outras dez pessoas no réveillon.

“Isso que me deixa triste. Olha a repercussão que esse negócio que o presídio teve e ninguém está se importando com as meninas que foram mortas em Campinas. Elas, que não têm nada a ver com nada, que se explodam. Os santinhos que estavam lá dentro, que estupraram e mataram: Coitadinhos, oh, meu Deus, não fizeram nada!”

Declarações de Júlio, que é também secretário de Juventude do PMDB, foram consideradas inaceitáveis até para o padrão do governo Temer.

Para o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, seria uma “afronta” mantê-lo na secretaria após as declarações.

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