Médica referência realça apoio da PMCG para combater microcefalia

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RIO — Elas chegam do sertão. Trazem o primeiro filho no ventre. Têm 16, 17 anos e são pobres, muito pobres. Vão a Campina Grande, cidade da Paraíba, em busca de ajuda. De certo, recebem o diagnóstico de que os filhos não nascidos sofrem de microcefalia associada à zika, cujos sintomas elas apresentaram no início da gestação. Histórias de moças assim, mães de primeira viagem, acumulam-se no Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto. E desesperam a responsável pelo atendimento e pesquisa, a médica Adriana Melo.

Adriana liderou o grupo que primeiro identificou no Brasil o vírus zika no líquido amniótico de gestantes com fetos microcéfalos. Ela não viu ainda sinais concretos de assistência para essas mães e seus filhos. Lamenta a desinformação e a falta de testes para se afirmar com certeza se as grávidas tiveram zika:

— O que o Ministério da Saúde está fazendo de concreto por essas crianças agora? Ainda não vi. Pernambuco montou um centro de atendimento. E aqui temos recebido muita ajuda da prefeitura de Campina Grande. Mas somos um município pobre e recebemos pacientes de todo o estado.

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