WS analisa conjuntura internacional em coluna no Brasil 247

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Em sua nova coluna publicada no Brasil 247, o analista político e multimídia, Walter Santos, analisa o papel do ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva como estadista que ampliou os horizontes mercadológicos do País, traçando um paralelo com outras figuras políticas de outros países.

Leia aqui na íntegra:

Por mera estratégia de querer a todo custo incriminar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em face deste referendar as empresas brasileiras no Exterior, papel exercido por todos os presidentes do Mundo, a Lava Jato tem servido de instrumento político seletivo, mesmo que ignorando a função dos Estadistas na defesa dos interesses de seus Países. No mundo de uma forma geral, deva-se registrar no campo restrito da Diplomacia o papel relevante exercido pelo ex-Secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger, de ter quebrado o conflito com a China, via Mao Tse Tung, produzindo o maior Lobbie da história favorecendo as empresas americanas, que se instalaram na Ásia para mudar o curso do comércio e da relação ideológica. Por fatores diversos, é o Lobbie como ferramenta da influência dos negócios, que precisa ser regulamentado no Brasil, em 2016 se possível, para extirpar as relações corruptas em especial no Congresso Nacional. Eis o desafio da presidenta Dilma Rousseff.

Embora sejam assuntos envolvendo personagens com perfis ideológicos distintos, no caso Lula, Kissinger e Mao Tse Tung, os três à maneira própria marcaram a história do Mundo pela ampliação dos limites negociais entre Países e Continentes, por isso não compreender e referendar a tática estratégica dos Países na prevalência da defesa de seus interesses é querer brincar com a História ou servir ao interesse escuso da incriminação indébita.

O CASO KISSINGER – MAO E O CAPITALISMO DE ESTADO

Há que se admitir também que, a fase da negociação secreta entre Kissinger e Mao, quando o Secretário americano esteve em Pequim para costurar a ida em 1973 do presidente Richard Nixon ao histórico encontro diplomático na China se deu em meio à debilidade política de Mao, que para se livrar do isolamento internacional depois de romper com a Rússia, mesmo assim eis que o Lobbie americano acabou vencedor.

Tratamos da questão além da Diplomacia porque o saldo de tudo, depois da fase Nixon derrubado pelo escândalo Watergate, foi de abertura do espaço industrial e comercial chinês às grandes marcas e produtos americanos se instalando nos vários ambientes da China utilizando-se de mão-de-obra barata, mas modificando de vez as relações entre os dois Países e o mercado internacional.

Não fosse o Lobbie americano, via Kissinger, a história do mundo seria extremamente diferente diante da China pós Mao.

A VISÃO HISTÓRICA DE LULA

Até 2002, com o Governo FHC, o Governo brasileiro se limitava a dar sequência às ordens e/ou instruções comerciais e diplomáticas dos Estados Unidos. O caso da ALCA – mercado latino-americano que Bill Clinton articulou com FHC para ser implementado em toda a América é um exemplo claro de como o Brasil se comportava no mercado internacional.

Veio Lula e sua nova orientação diplomática gerou uma reviravolta para melhor na imposição do Brasil no contexto das Nações, não só implodindo a ALCA – dai o ódio de setores americanos – mas constituindo nova força comercial com a criação do MERCOSUL e o estabelecimento de negócios ampliados do País com a Rússia, China, India e África gerando, como se sabe, o famoso BRICS. Sem a política de Lula, seria difícil ter um Brasil pujante nessas relações.

Aliás, o Ministro do Desenvolvimento, Industria e Comércio, Armando Monteiro, anunciou em entrevista Exclusiva na edição de dezembro da Revista NORDESTE – www.revistanordeste.com.br – para 2016 a expansão das negociações entre o MERCOSUL e a Europa construindo novas bases de incremento ao desenvolvimento liderado pelo Brasil.

Nesta grande estratégia, Lula cumpriu seu papel de líder além fronteiras ao apresentar as empresas brasileiras à concorrência internacional.
É assim que fazem os Estadistas.

DILMA DEVE A NOVA LEI DO LOBBIE

A presidenta Dilma Rousseff bem que poderia começar o ano de 2016, não só dando encaminhamento às medidas de solução das relações políticas com a retomada do crescimento, mas ampliando suas politicas de cerco à corrupção mandando ao Congresso Nacional uma MP tratando da Regulamentação do Lobbie no Brasil.

Sem tirar nem por, este é um dos principais fatores – a inexistência da regra – para disseminar a corrupção nas relações entre empresas, interesses diversos e os parlamentares, posto que muitos só sobrevivem em face do dinheiro escuso, a famosa propina de forma escancarada.

O caso atual do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que facilitou diversas Medidas Provisórias aos inúmeros interesses empresariais é uma prova inconteste de que o Governo precisa regulamentar a atividade, como há tempo fazem os Estados Unidos.

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“O olho que existe/ é o que vê…”
 

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