“Terroristas midiáticos torcem pela desgraça do Estado”, diz comandante da PM

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O comandante da Polícia Militar da Paraíba, coronel Euller Chaves, negou o aumento da criminalidade e fez um desabafo em relação às críticas em torno da quantidade de homicídios registrados no Estado. Em entrevista concedida à Rádio Arapuan FM, na tarde desta quarta-feira (2), o oficial condenou a atitude de usuários das mídias sociais on-line, que, segundo ele, estariam atrapalhando a atuação da corporação e das demais forças de segurança pública do Estado.

De acordo com Euller Chaves, “terroristas sociais e midiáticos” estariam utilizando as mídias sociais para disseminar o terror e o medo na população. “Eu participo de alguns grupos de WhatsApp por necessidade, só assistindo e verificando, e quando não morre ninguém as pessoas ficam tristes”, disse.
“São terroristas midiáticos que vivem da desgraça do Governo, do Estado e da sua própria desgraça, porque o insucesso da Paraíba é o insucesso deles próprios. São pessoas burras, incompetentes, e ineficazes. A partir do instante que a gente desqualifica a terra que moramos porque não gostamos de ‘A’ ou de ‘B’, estamos trabalhando contra nós próprios, contra nossos filhos e netos. Essas pessoas precisam rever os seus conceitos, e levar a sério o que é segurança pública, e o que é governo”, complementou.

O comandante da PMPB reconheceu alguns problemas na área de segurança do Estado, mas afirmou que as ações e os resultados positivos obtidos pelo Estado sobrepõem a ousadia, cada vez maior, dos criminosos. “Temos um governo que faz tudo diferente, que avança, e que precisa ser respeitado. Tínhamos um crescimento de 200% da criminalidade na última década, freamos em 2011. A queda ainda é lenta, porque reduzir é mais complexo, mas já diminuímos esse índice em 13,5% em relação à taxa criminal de 2011”, ponderou.

Problema na Legislação
Para o coronel Euller Chaves o maior problema da criminalidade ainda é a “ultrapassada e pífia” legislação penal brasileira. Ele citou o caso de bandidos especialistas em explosão de agências bancárias. Na sua avaliação, esses criminosos deveriam sofrer uma pena de 30 anos de reclusão, sem qualquer tipo de redução.

“Assim eles pensariam várias vezes antes de tomar uma medida dessas. Só que eu, enquanto marginal, sei que se fizer isso serei preso por porte ilegal de arma e furto qualificado, com pena máxima de oito anos, mínima dois anos, e sendo réu primário, poderei passar menos de um ano e voltar tranquilamente às ruas para cometer o mesmo ilícito de terror”, comparou. 

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