Para acessar dados de petróleo seria necessário “espião paranormal”, diz diretor

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Em audiência na CPI da Espionagem no Senado nesta terça-feira (17), a diretora-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo), Magda Chambriard, disse que para roubar as informações do setor seria preciso “um espião paranormal”, pois o banco de dados de exploração e produção de óleo e gás natural brasileiro não está ligado à internet.

“Podem ficar tranquilos, pois não é póssível espionar o banco por meio da rede mundial de computadores”, afirmou.

Segundo Magda Chambriard, trata-se de um dos maiores bancos de dados relativos ao setor pretrolífero do mundo e funciona na Urca, bairro da zona sul do Rio de Janeiro, afastado da sede principal da ANP, que fica no centro da cidade. Além disso, segundo ela, o banco conta com uma sala cofre a prova de balas, incêndio e protegido de outras ameaças.

“O acervo é imenso. São dados geológicos, sísmicos, físicos, perfis de poços, testes de poços e amostras. O que tem hoje equivale 60 milhões de gaveteiros cheios de informações. Ou algo igual a 20 bilhões de fotografias digitais de alta resolução”, exemplificou.

Depois de uma breve exposição de pouco mais de 20 minutos, a diretora da ANP responde a perguntas dos senadores.

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, também irá ao Senado falar sobre as denúncias de espionagem nesta quarta (18). O jornalista Glen Greewnald, que revelou o escândalo, também deve falar aos parlamentares na quinta (19).

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