No último dia de 2024, Maria do Desterro Leiros da Costa faz balanço da vida e da humanidade em poesia

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Há os que perderam tudo:
Bens, saúde, confiança…
E quem ficou sem memória,
Sem o consolo da lembrança.

Tantos assistiram à morte
Nos olhos de um criança
E a tudo deram de ombros,
Não lhes chocou a matança.

Há poucos falando de paz,
Promovendo a aliança,
Acolhendo o diferente,
Celebrando a semelhança.

Tantos odeiam o irmão,
Por ordens da liderança,
Desprezam o poder do amor,
De onde vem toda a bonança…

Assim caminham os humanos,
Até onde a vida alcança:
Muitos semeando a dor,
Poucos plantando a esperança.

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