Alunas do Projeto de Inclusão Social através da Música e das Artes (Prima) se apresentarão na próxima terça-feira (8) com a cantora Flávia Wenceslau em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. São cerca de 50 meninas de várias cidades da Paraíba onde o projeto atua.
A apresentação da Orquestra de Mulheres da Paraíba (OMPB) – modalidade do Prima criada no ano passado – acontecerá na sala de Concertos José Siqueira, do Espaço Cultural, em João Pessoa. O evento está marcado para as 20h.
O diretor-geral do Prima, Alex Klein, avalia que 2016 tem se mostrado produtivo para o grupo: “O ano mal começou e já tivemos muitas coisas boas, a exemplo do Femusc (Festival Internacional de Música de Santa Catarina), e agora teremos essa apresentação inédita com Flávia Wenceslau com as nossas meninas. É sempre bom lembrar que momentos como este vão muito além da apresentação, porque promovem igualdade de oportunidade, de gênero, promovem a cidadania”, afirmou.
O público vai poder apreciar execuções de canções como Carinhoso, de Pixinguinha, que teve a letra alterada pelas alunas do Prima, Salut D’Amour, de Edward Elgar. Clássicos como Mulher rendeira, do paraibano Zé do Norte também integram o repertório, além das músicas interpretadas por Flávia Wenceslau: Se eu puder voar, Te desejo vida e Todo céu de estrelas, entre outras.
Natália Sousa, aluna do Polo de Catolé do Rocha, recitará uma poesia, abordando as numerosas possibilidades que a mulher tem para mudar a realidade. “A expectativa é muito grande. Se apresentar na Orquestra de Mulheres do Prima é muito bom, sobretudo quando é para homenagear a nós mesmas, ajudar com a arte a promover a igualdade de gênero, como nos lembrar todos os dias Alex [Klein]”, disse.
OMPB – De acordo com Alex Klein, a formação de mais esse segmento do Projeto significa a consolidação de políticas que compõem a filosofia do Prima, lançado pelo governador Ricardo Coutinho em 2012. “A nossa grande base é a inclusão por meio da educação, contando com o auxílio precioso da música. Portanto, a formação dessa orquestra é mais um meio que encontramos para enfatizar nossas políticas, sobretudo no tocante à igualdade de gêneros”, afirmou.
Alex Klein enfatiza ainda que, paralelamente à formação dessa orquestra, há outras políticas tão importantes quanto. “O Prima tem buscado, desde a criação, desenvolver políticas públicas para as nossas meninas. Para isso, formamos Diretórios Estudantis sobre Assédio e Discriminação, assim como Senados Estudantis em todos os polos”, disse. “É importante lembrar que o Prima continua um projeto uníssono, mas que vamos desenvolver ainda mais práticas de inclusão para torná-lo ainda mais atraente, mais eficaz na obtenção de seu objetivo junto à nossa juventude”, acrescentou.
