O volume de serviços na Paraíba teve uma queda de 0,8% em maio deste ano, quando comparado a abril – já considerando o ajuste nacinal. Em contrapartida, o cenário nacional teve um saldo positivo de 0,1%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (11).

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Com essa variação negativa, que foi a 3ª mais acentuada entre os estados do Nordeste, o indicador estadual teve o 11º pior resultado do país. As unidades da federação que tiveram os maiores recuos foram o Tocantins (-5,3%), Pernambuco (-3,9%) e o Distrito Federal (-3,2%). No Nordeste, além de Pernambuco, Sergipe (-1,3%) também apresentou queda mais forte que a da Paraíba.

Face a maio de 2024 (mesmo mês do ano anterior), houve crescimento de 7,4% no volume de serviços no estado, resultado este superior ao observado para o indicador nacional, cuja variação positiva foi de 3,6%. Além disso, nesse comparativo, a alta verificada no volume de serviços do setor paraibano foi a 3ª maior entre todas as unidades da federação, ficando abaixo apenas das registradas nos estados de Roraima (12,3%) e do Maranhão (9,5%).

Quando investigou o acumulado do ano de 2025, até o mês de maio, em relação ao mesmo período de 2024, a alta constatada no volume de serviços da Paraíba foi de 6,6%. Além de superior à média nacional (2,5%), o resultado do setor estadual foi o 4º melhor do Brasil, ficando atrás apenas dos registrados no Tocantins (8,3%), em Sergipe (7,3%) e no Distrito Federal (6,7%).

Já no acumulado em 12 meses, em relação ao mesmo período do ano anterior, observou-se um crescimento de 6% no volume de serviços da Paraíba. A variação positiva do indicador estadual ficou acima da média brasileira (3%) e foi a 8ª mais intensa do país. No cenário nordestino, apenas Sergipe e o Rio Grande do Norte obtiveram avanços mais acentuados, de 9,2% e 7,5%, respectivamente.

Movimentos semelhantes foram verificados para a receita nominal do setor de serviços paraibano que: na comparação com abril, apresentou decréscimo de 0,5%, enquanto na média nacional houve uma variação positiva (0,2%); Frente a maio de 2024, registrou crescimento de 11,7%, que ficou acima da média brasileira (9%); no acumulado do ano, avançou 11,7%, variação também maior que a do indicador nacional (7,8%); e, no acumulado de 12 meses, teve alta de 10,8%, enquanto no Brasil o aumento foi menor, de 7,9%.