Política

João Azevêdo chama fala de Bruno Cunha Lima de ‘inconsequente’ e questiona gestão de leitos de CG: “Tem algo que não bate”


09/03/2021

Da Redação / Portal WSCOM



O governador João Azevêdo (Cidadania) criticou nesta terça-feira (9) o questionamento do prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), sobre a bandeira laranja atribuída ao município na última avaliação do Governo do Estado sobre a pandemia e a gestão de leitos de UTI na Paraíba. João disse que Bruno usou números falsos para atacar o Estado.

“Infelizmente foi uma fala inconsequente, baseada em números errados e não verdadeiros. Citou que João Pessoa teria reduzido leitos, estaria com 75 leitos. João Pessoa tem 212 leitos de UTI, mais do que no pico da pandemia que era 192”, disse à Tv Cabo Branco.

João opinou que esse tipo de declaração dificulta a tomada de decisões em consenso e que é preciso união para enfrentar a pandemia.

“Campina não pode fazer análise apenas para Campina, porque contratualmente tem que prestar serviços para 70 municípios porque recebe recursos para isso. Não é favor do prefeito. Ele não pode se limitar a fazer analise só de Campina Grande. A região toda depende dos leitos de UTI que tenha em Campina”, continuou.

Ele questionou ainda a gestão de leitos hospitalares em Campina Grande, feita pela Prefeitura, e que mostra números abaixo dos registrados entre o hospital gerido pelo Estado e pela Prefeitura.

“Campina Grande não permite que faça regulação dos leitos municipais é o único município do estado que faz sua própria regulação. Abrimos mais leitos no Hospital de Clínicas que vive com quase 100% da ocupação e o hospital municipal vive com 50%, tem algo que não bate”, declarou.

Por fim, João disse ainda que o prefeito não pode ‘olhar para o próprio umbigo’: “Não pode ser dessa forma. Foi aprovado ano passado que a regulação seria feita pelo Estado. Espero que o prefeito reveja a situação e entenda. Sei que ele está assumindo agora e não viveu no ano passado a pandemia. Espero que ele reveja. Não há penalização para Campina Grande, ele tem que entender o papel de Campina Grande para 70 municípios. Não é olhando para o próprio umbigo que ele vai enfrentar a pandemia”, finalizou.



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