No vermelho, São Paulo cobra R$ 20 milhões da CBF

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Precisando vender até três jogadores para não fechar o ano no prejuízo, o São Paulo se vira como pode para tentar aliviar o seu caixa. Até mesmo a CBF entrou recentemente em sua mira: o clube notificou extrajudicialmente a entidade pedindo o pagamento de cerca de R$ 20 milhões pela convocação de atletas para seleções brasileiras. Um prazo de 15 dias para resposta foi estipulado pela diretoria tricolor para não encaminhar a situação para a Justiça.

A equipe se baseia no parágrafo 1º do artigo 41 da Lei Pelé para exigir o acerto de contas com o passado.

“Art. 41. A participação de atletas profissionais em seleções será estabelecida na forma como acordarem a entidade de administração convocante e a entidade de prática desportiva cedente.

§ 1o A entidade convocadora indenizará a cedente dos encargos previstos no contrato de trabalho, pelo período em que durar a convocação do atleta, sem prejuízo de eventuais ajustes celebrados entre este e a entidade convocadora”, diz o trecho.

Procurado pela reportagem, o presidente Carlos Miguel Aidar tentou desconversar, mas acabou admitindo a cobrança. Em conversa com pessoas próximas, ele não faz segredo de seu desejo de corrigir o que acredita ser uma falha histórica. Na última semana, no encontro que teve com a Globo ao lado de outros quatro clubes, deixou clara a sua contrariedade com a situação.

“Tem que falar com o (departamento) jurídico. Para ser sincero, estavam vendo nesse sentido, sim. Não sei se foi feito, mas havia a intenção de fazer”, afirma Aidar ao ESPN.com.br.

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