Paraíba registra 8.489 vagas de emprego em agosto e lidera crescimento relativo nacional

A Paraíba criou 8.489 vagas formais em agosto, o melhor desempenho relativo do país. No acumulado do ano, já são quase 20 mil novos postos de trabalho.

(Foto: Reprodução)

A Paraíba teve 8.4892 novos empregos de carteira assinada em agosto deste ano, somando 19.948 postos formais no acumulado do ano. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), vivulgados nesta segunda-feira (29), pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

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O estado apresentou desempenho positivo em todos os cinco grandes grupos de atividades econômicas avaliados no oitavo mês de 2025. O destaque foi o setor de Agropecuária, que gerou 2.719 novos postos. Na sequência aparecem Indústria (2.567), Serviços (2.325), Comércio (470) e Construção (411).

As novas vagas com carteira assinada geradas em agosto na Paraíba foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo masculino, responsáveis pelo ingresso em 6.697 postos, contra 1.795 vagas ocupadas pelas mulheres. Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas, com 3.010 vagas no estado. Jovens entre 18 e 24 anos formam o grupo com maior saldo de vagas na Paraíba em agosto: 2.558.

MUNICÍPIOS – A capital João Pessoa foi o município paraibano com maior saldo em agosto, com 1.724 novos postos. A cidade tem hoje um estoque de 222,9 mil empregos formais. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos no estado no mês aparecem Mamanguape (1.423), Rio Tinto (1.407), e Santa Rita (1.120).

NACIONAL – O Brasil superou 1,5 milhão de novos empregos com carteira assinada nos oito primeiros meses de 2025. Entre janeiro e agosto, foram criados 1.501.930 vínculos formais, com saldo positivo nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O resultado eleva para 48,69 milhões o estoque de vínculos no país, um recorde absoluto. Desde o início da atual gestão do Governo do Brasil, em janeiro de 2023, o saldo é de 4,63 milhões de vagas com carteira assinada.

ATIVIDADES ECONÔMICAS – Os cinco grandes grupos de atividades econômicas pesquisadas registraram saldo positivo nos oito primeiros meses, com destaque para Serviços, com 773 mil vagas, e a Indústria, que costuma gerar empregos qualificados, com mais de 273 mil vagas formais de janeiro a agosto, com destaque para a fabricação de produtos alimentícios (51 mil vagas). O saldo também é positivo em Construção (194.545), Comércio (153.483) e Agropecuária (107.297).

POR ESTADOS – Em números absolutos, São Paulo lidera a geração de postos no acumulado do ano, com 436.729 vagas. Em seguida aparecem Minas Gerais (152.968) e Paraná (108.778). Em termos relativos, as Unidades da Federação com maior variação no acumulado do ano foram Amapá (+6,86%), Mato Grosso (+5,78%) e Piauí (+5,22%).

RECORTE DE AGOSTO – Levando em conta apenas o mês de agosto, 147.358 novos postos formais de trabalho foram abertos no Brasil, saldo de 2.239.895 admissões e 2.092.537 desligamentos. Foram registrados saldos positivos em 25 das 27 Unidades da Federação. Os destaques em números absolutos ficaram com São Paulo (45.450), Rio de Janeiro (16.128) e Pernambuco (12.692). Em termos relativos, Paraíba (+1,61%), Rio Grande do Norte (+0,98%) e Pernambuco (+0,82%) tiveram protagonismo.

GRUPAMENTOS – Quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos no oitavo mês do ano. O setor de Serviços liderou, com 81.002 novos postos formais. O Comércio vem em seguida, com 32.612 novos empregos; seguido da Indústria (19.098); e da Construção (17.328). O único grande grupamento que registrou saldo negativo foi a Agropecuária (-2.665).

GRUPOS POPULACIONAIS – No recorte por grupos populacionais, o saldo de agosto foi mais positivo para as mulheres, que preencheram 77.560 postos. Os homens responderam por 69.798. Na segmentação por faixa etária, os jovens de 18 a 24 anos se destacaram e preencheram 94.525 postos em agosto. Na sequência, aparecem os adolescentes de até 17 anos (33.710), dos quais 19.908 são aprendizes, com até 17 anos.

ESCOLARIDADE E RAÇA – No recorte por escolaridade, a maior parte das vagas criadas em agosto foi preenchida por pessoas com nível médio completo (96.442), seguidas por aquelas com nível médio incompleto (24.087). Na análise por raça, predominaram os pardos, que ocuparam 111 mil postos, seguidos pelos brancos (32.248), pretos (21.648), indígenas (320) e amarelos (162). No que se refere à População com Deficiência, o saldo de agosto foi positivo, com 820 postos de trabalho.

SALÁRIOS – O salário médio real de admissão em agosto foi de R$ 2.295,01, aumento de R$ 12,70 (+0,56%) em comparação com o valor de julho (R$ 2.282,31).

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