A Paraíba apresentou o 3º pior desempenho de vendas do comércio varejista de todos os estados brasileiros, com uma queda de 1% em julho deste ano, frente a junho. O estado ficou na frente apenas de Rondônia (-2,2%) e Minas Gerais (-1,1%). Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados nesta quinta-feira (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Ainda que em menor intensidade, a variação mensal da média nacional também foi negativa, resultando em -0,3%.
Já no acumulado de 12 meses, frente ao período anterior de 12 meses, a Paraíba apresentou crescimento de 8,7% no volume de vendas do varejo, resultado esse que foi bem melhor do que o obtido na média brasileira (2,5%). Além disso, foi a 2ª maior alta do país, menor apenas que a verificada no Amapá (9,9%).
Em relação a julho de 2024, houve crescimento de 2,9% no volume de vendas do varejo paraibano. O resultado estadual ficou acima da média nacional (1%), além de ter sido o 10º melhor do país. As três maiores altas nesse indicador foram registradas nos estados de Amapá (8,5%), Santa Catarina (5,4%) e Mato Grosso (4,9%).
Na variação acumulada no ano, em relação ao mesmo período de 2024, o comércio varejista no estado também apresentou variação positiva no volume de vendas, de 5,7%. Esse resultado estadual foi melhor do que o verificado no cenário nacional (1,7%), ficando atrás apenas dos avanços registrados no Amapá (7,9%) e em Santa Catarina (6,3%).
Por sua vez, em julho de 2025, a receita nominal do comércio varejista paraibano apresentou as seguintes variações: -0,6% frente ao mês imediatamente anterior; 5,7% face a julho de 2024; 9,2% no acumulado do ano, em relação ao mesmo período de 2024; e 11,9% no acumulado em 12 meses, relativamente ao mesmo período do ano anterior.
Varejo ampliado
No comércio varejista ampliado da Paraíba, em julho de 2025, frente ao mês anterior, foram registrados avanços no volume de vendas e na receita nominal de vendas, ambos de 1,9%. Nos dois casos, as variações ficaram acima das observadas na média nacional, que foram de 1,3% e 1,7%, respectivamente. O setor engloba as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e as de atacado especializado em alimentos, bebidas e fumo.
Na comparação com julho do ano passado, as variações registradas no varejo ampliado do estado foram positivas, sendo de 2,9%, no volume de vendas, e de 6,3%, na receita nominal. No Brasil, houve recuo no volume (-2,5%) e avanço na receita (1,6%).
Já no acumulado no ano, de janeiro a julho, em relação ao mesmo período de 2024, o setor paraibano teve alta de 5,6%, no volume, e de 9,3%, na receita. Os dois resultados foram melhores que os verificados no cenário nacional, onde houve queda de 0,2%, no primeiro caso, e alta de 4,4%, no segundo.
Por fim, no acumulado de 12 meses, frente ao mesmo período do ano passado, as variações verificadas na Paraíba foram positivas, de 8,5%, no volume, e de 11,9%, na receita, ambas superiores às médias igualmente positivas verificadas no nível nacional, de 1,1% e 5,6%, respectivamente.
