Para fechar com chave de ouro a série “Economia do Sertão”, o Portal WSCOM se voltou a Catolé do Rocha para compreender a movimentação financeira do município que possui cerca de 32 mil habitantes.
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Um diferencial relevante do município é a baixa concentração de renda, expressivamente menor do que a média estadual. De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), as classes com menor poder aquisitivo (E e D) representam 62,3% do total de remuneração do município. Por outro lado, 14,5% é representado pelas faixas mais ricas (A e B).
O montante da renda das classes mais baixas concentra 13,2 pontos percentuais a mais que a média paraibana. Já a as faixas de renda mais alta têm participação 8,2 pontos abaixo da média do estado.
Empregos e empresas
Com uma economia em expansão, Catolé do Roha possui 3,7 empregos com carteira assinada. Confira quais são as ocupações predominantes e as atividades que mais empregam no município, de acordo com o RAIS:
Ocupações:
Alimentador de linha de produção: 339
Vendedor de comércio varejista: 239
Trabalhador de serviços de limpeza e conservação de áreas públicas: 184
Atividades:
Administração pública: 745
Serviços prestados principalmente às empresas: 587
Fabricação de artigos de meral para uso doméstico: 293
O valor médio da remuneração dos trabalhadores formais do município é de R$ 2,2 mil, ligeiramente abaixo da média paraibana de R$ 2,6 mil.
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o saldo de admissões do primeiro semestre deste ano foi de 45 novos trabalhadores, com 639 admissões formais e 594 desligamentos. O resultado foi inferior ao registado no mesmo período de 2024, quando o saldo foi de 104.
Ainda que o número de empregos formais seja baixo, o número de novas empresas se instalando no município está crescendo. Em 2024, 58 empresas foram abertas no município e o primeiro semestre deste ano teve um saldo de 28 novos estabelecimentos
PIB
O Produto Interno Bruto (PIB) de Catolé do Rocha é de R$ 505,6 milhões, com o PIB per capita de R$ 16,4 mil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A entidade também aponta que o crescimento do PIB nos últimos dez anos foi de 182,3%.