OPINIÃO de WS: Lula conquista empatia na ONU, até de Trump, ao discursar de improviso com performance de estadista

Lula Onu
Presidente Lula discursa em Conferência Internacional de Alto Nível para a Resolução Pacífica da Questão da Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados, na ONU — Foto: Reprodução/UN Web TV

Todos os principais veículos de comunicação do Mundo presentes e/ou acompanhando a transmissão do discurso do presidente Lula na ONU nesta terça-feira, em Nova York, não param de reproduzir os efeitos da performance singular do líder brasileiro. Até Donald Trump se incorporou nessa corrente de empatia casual.

De improviso, mas com construção de narrativa típica de Estadista, o presidente brasileiro encantou a ONU e, sobretudo, o mundo em acompanhamento ao seu pronunciamento se curvando frente a abordagens contemporâneas tratando de tudo: de soberania, de Democracia, condenação às guerras em especial o Genocidio de Israel em Gaza, o combate à fome e a defesa do clima.

Num momento de tensão nas relações entre os EUA e o Brasil pelas medidas adotadas por Trump em retaliação ao governo brasileiro e à Justiça, Lula foi incisivo em defesa da soberania dos poderes no País não aceitando que transgressores brasileiros – em referência ao bolsonarismo – desrespeite as decisões judiciais.

Mas foi a performance do presidente quem conquistou modelo ameno do presidente americano.

EXEMPLO PARA O MUNDO

Na ONU, Lula anunciou o investimento de US$ 1 bilhão para o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, sigla em inglês para The Tropical Forest Forever Facility). A divulgação ocorreu durante o diálogo de apresentação da ferramenta promovido pelo Brasil e o secretariado das Nações Unidas.
Ele foi enfático:

“O Brasil vai liderar pelo exemplo e se tornar o primeiro país a se comprometer com investimento no fundo de US$ 1 bilhão”, disse Lula, convidando parceiros e outros países presentes ao evento a apresentarem “contribuições igualmente ambiciosas” para que o TFFF possa entrar em operação na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), marcada para novembro, em Belém.

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