7 de Setembro: Monarquistas paraibanos, saiba um pouco mais sobre o que pensam aqueles que desejam que o Brasil volte a ser um império

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Anualmente no dia 7 de setembro, um grupo busca chamar atenção para a sua causa em todos os principais grandes centros do Brasil, trata-se dos monarquistas, brasileiros que ainda hoje defendem que o Brasil volte a ser um império governado por um imperador descendente de Dom Pedro I e Dom Pedro II. Nas capitais e grandes cidades se notam pessoas que transitam nesta data carregando consigo a bandeira imperial. Embora o símbolo já não seja mais um dos símbolos nacionais, ainda é um dos emblemas utilizados por estes que desejam que a pátria volte a ser um parlamentarismo monárquico.

Em João Pessoa também há defensores da restauração do império, um grupo que defende que o Brasil seria melhor administrado pelo viés público em um sistema comandado por um imperador e não pelo atual modelo presidencialista que vigora na nação. A reportagem do Portal WSCOM conversou com o administrador Lourival Muribeca, um dos membros do movimento monarquista em João Pessoa e falou sobre as raízes desta corrente na Paraíba e quais as bases do que defendem.

Segundo Muribeca, que revela ter se interessado pela possibilidade do Brasil voltar a ser um regime monárquico em 1993, quando ocorreu o plebiscito que determinou o regime de governo que o Brasil adotaria, por meio de relações familiares e de amizades, “Todo brasileiro é monarquista. Só ainda não sabe, e foi convencido a não dar o braço a torcer”. Para ele, o grande problema do tema é que muitas pessoas associam a ideia de um regime monárquico a algo autoritário e cheio de pompas, mas segundo o próprio não é o caso, “A monarquia é sinônimo de estabilidade e unidade. Mantivemos a unidade nacional apesar de todas as chances históricas de nos fragmentarmos em republiquetas”.

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O administrador também reconhece, que mesmo que o Brasil retornasse hoje a ser um regime de parlamentarismo monárquico, não solucionaria todas as suas mazelas sociais num instante. “O Brasil não deixaria de ter problemas de uma hora para outra. Mas as crises políticas e institucionais atuais, que são recorrentes e resultam de disputas de poder, seriam melhor resolvidas”, afirma. “A Monarquia é Suprapartidária, e o Parlamentarismo representa a verdadeira coalizão dos mais variados representantes do povo”, reforça sobre as vantagens do modelo de governo.

Desafios atuais

Segundo Lourival, o acirramento político que o Brasil vivencia tem atualmente sido ruim para a causa, com as pessoas focando nas pautas que tem dividido o noticiário político e deixando de lado temas como uma possível restauração de uma monarquia parlamentarista no Brasil. Segundo ele, por isso que muitos monarquistas também têm optado por simplesmente irem a público com a bandeira imperial sem integrarem nenhum tipo de movimento organizado em datas como o 7 de setembro ao longo dos últimos anos, também uma forma de preservar o movimento das disputas políticas atuais.

Ele recorda que por muitos anos o Brasil vivenciou uma proibição de se defender e propagar os ideais monarquistas. O administrador também critica o modelo do plebiscito de 1993, o classificando como confuso e afirmando que induzia muitos daqueles que votavam ao erro.

“A manutenção do Presidencialismo frustrou a possibilidade de o Brasil avançar para um sistema mais estável. Mas seguimos convencido de que o Parlamentarismo — sobretudo o Monárquico — representa o melhor caminho para o futuro. Por isso continuamos divulgando a causa, na esperança de que um dia essa escolha seja feita com consciência e informação”, explica Lourival.

“Um monarca trabalha para as próximas gerações, enquanto os políticos estão preocupados com as próximas eleições.”, concluiu Muribeca ao citar uma frase do atual chefe da casa imperial do Brasil, Dom Bertrand de Orleans e Bragança.

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