União Brasil e PP oficializam “superfederação”; decisões sobre saída do Governo Lula e eleições na Paraíba devem ficar para 2026

Em convenção conjunta realizada nesta terça-feira (19), em Brasília, União Brasil e Progressistas (PP) oficializaram a criação da União Progressista, considerada a maior federação partidária já formada no país.

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Dirigentes das duas siglas aprovaram em reuniões separadas antes do evento o estatuto da aliança, documento que guiará a atuação do novo bloco no Congresso e nas eleições. O próximo passo será o registro da federação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), previsto para os próximos dias.

Com a oficialização, a União Progressista se torna a principal força política do Brasil: 109 deputados federais; 14 senadores; 1.335 prefeitos; 7 governadores; R$ 953,8 milhões em fundo eleitoral (2024); R$ 197,6 milhões em fundo partidário (2024).

Relação com o governo Lula

Apesar de críticas públicas, o estatuto da federação não veta a presença de filiados em cargos no governo Lula. Hoje, União e PP mantêm quatro ministros na Esplanada e diversos indicados em cargos federais.

Dirigentes afirmaram, no entanto, que o tema será discutido “em outro momento”. Durante o evento, líderes usaram tom de oposição:

  • Ronaldo Caiado (União): disse que o grupo vai “libertar o Brasil das garras do PT”;
  • Ciro Nogueira (PP): afirmou que Lula é aliado de ditaduras e provoca “inutilmente” Donald Trump;
  • Antonio de Rueda (União): declarou que a aliança será “invencível” em 2026.

O estatuto da União Progressista determina que as candidaturas a presidente e vice serão definidas pelo comando nacional da federação.

Dois nomes estão no radar:

  • Ronaldo Caiado (União), governador de Goiás, já lançado como pré-candidato;
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, defendido por Ciro Nogueira.

Tarcísio participou da convenção e declarou: “Essa união é a junção de excelentes quadros, quadros que vão estar à disposição do Brasil para fazer diferença. Que venham muitas vitórias.”

Até o fim de 2025, a presidência da União Progressista será compartilhada por Antonio de Rueda (União) e Ciro Nogueira (PP). De 2026 a 2029, a presidência será exclusiva de Antonio de Rueda, com Ciro Nogueira como vice.

 

 

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