A saída de Renato Gaúcho do Fluminense elevou o Campeonato Brasileiro de 2025 a uma marca histórica. Com 19 mudanças de técnico em 24 rodadas, a competição igualou a média de substituições por rodada de 2010, ano em que o Brasileirão teve o maior número de demissões da era de pontos corridos com 20 clubes.
A alta rotatividade representa uma média de 0,79 demissões por rodada. Isso significa que, a cada cinco rodadas, quatro técnicos perdem o emprego.
Histórico de Instabilidade
Desde 2006, o recorde de demissões em uma única edição foi em 2010, com 30 trocas ao longo das 38 rodadas. Os anos de 2006 e 2008 vêm em seguida, com 27 mudanças cada.
Com 14 rodadas ainda por jogar, o Brasileirão 2025 tem o potencial para superar todas essas marcas. Se a média atual de trocas se mantiver, a temporada pode terminar com um total de 31 mudanças de comando, o maior número da história da competição.
Quem Troca e Quem Resiste
Apenas sete dos 20 clubes da Série A mantêm o mesmo treinador desde o início do campeonato: Flamengo (Filipe Luís), Cruzeiro (Leonardo Jardim), Palmeiras (Abel Ferreira), Mirassol (Rafael Guanaes), Bahia (Rogério Ceni), Bragantino (Fernando Seabra) e Ceará (Léo Condé). Curiosamente, cinco desses times estão entre os seis primeiros colocados na tabela.
Em contraste, seis equipes já realizaram duas trocas de técnico: Sport, Fortaleza, Juventude, Vitória, Santos e Fluminense. Desses, quatro estão na zona de rebaixamento, mostrando a relação entre a troca de comando e o mau desempenho.