A Câmara Federal convive desde a terça-feira, 16, com a repercussão intensa na sociedade com a aprovação em dois turnos da PEC da Blindagem pelo Legislativo protegendo deputados federais e senadores de processos criminais incluindo até a execução de mandados de prisão. Eis manobra impopular e produzida na contramão.
A aprovação coincide com a data em que, na Paraíba, acontecia a celebração do legado do ex-deputado federal e ex-governador Antônio Mariz como Político exemplar com perfil claramente contrário às manobras dessa espécie que, na essência, traduz retrocessos.
Como a matéria agora vai para votação no Senado na condição de instância revisora, nem assim o presidente Hugo Motta deixará de sofrer reações populares diante da aprovação da PEC, mesmo caindo o voto secreto ainda mantendo STF como foro privilegiado.
O fato é que toda essa estrutura de empoderamento exagerado da base parlamentar já é possível entender e defender ajuste no trato das Emendas constitucionais porque com a quebra do Interstício,
a sociedade não tem acesso às matérias antes de ser votada.
Na prática, antes tinha-se até 30 dias entre a votação do 1o e 2o turnos e não, como agora, duas votações no mesmo tempo sem permitir que a sociedade conheça com o texto a ser votado, portanto, a mudança atual não atende o interesse da sociedade.
O fato é que as expectativas se voltam para o Senado já sabendo que o presidente da CCJ, senador Osmar Aziz, se manifesta contra a matéria aprovada na Câmara Federal.
AINDA A ANISTIA
As atenções se voltam também para as articulações no Congresso Nacional para avançar com a pauta de Anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro.
Haja retrocesso político!
SOLENIDADE SINGULAR
Familiares e amigos do ex-governador Antônio Mariz se reuniram no auditório da OAB PB, em João Pessoa, para celebrar 30 anos da morte do Líder político com histórico considerado exemplar.
A solenidade teve a presença da filha do ex-governador, Adriana Mariz, agradecendo as manifestações de autoridades e amigos.
A VERSÃO DE LAUREMÍLIA
A primeira dama de João Pessoa, Lauremília Lucena, está empenhada em consolidar as argumentações legais para atender ao Ministério Público Eleitoral sobre menção e inserção em processo eleitoral a partir da última eleição.
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