Na conceituacāo do desembargador José Ricardo Porto, que já integrou o Tribunal Regional Eleitoral da Paraiba, tanto na condição de jurista [advogado] como integrante do Tribunal de Justiça, “um dos grandes desafios das próximas eleições será banir a interferência das facções criminosas nas comunidades onde atuam intimidando e ameaçando eleitores para votarem em candidatos simpatizantes e apoiados pelas facções criminosas que estão atuando de forma organizada inclusive com abundantes recursos financeiro “.
Na avaliação do desembargador José Ricardo Porto, “a Justiça Eleitoral, a Polícia Federal, o Gaeco, Polícia Estadual e Civil necessitam atuarem em conjunto, de forma harmônica privilegiando o setor de inteligência e infiltração nas áreas urbana e rural onde o tráfico e as facções possuem ingerência capaz de subjugar os membros das comunidades atraves da captação criminosa do voto , pela força, ameaça e procedimentos mais drástico”.
Ele conclui:
“Será uma eleição atípica, além da polarização política exacerbada e até doentia, o Estado democrático de direito necessita proceder com a força da Lei e da Justiça objetivando impedir que o mundo criminoso não contamine nem interferira na vontade livre e consciente do cidadão”.